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O PAPEL DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM NA HIPODERMÓCLISE

Daniel Espirito Santo da Silva

Antônia Rios Almeida

Dayana Medeiros do Amaral Passarelles

Iris Rocha e Silva Marques

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • resumir a história e a evolução da técnica hipodermóclise (HDC);
  • explicar as vantagens e as desvantagens da utilização da HDC;
  • identificar, de maneira sistemática, quais cuidados de enfermagem são pertinentes à HDC.
  • realizar a HDC de forma segura, com base na teoria explanada.

Esquema conceitual

Introdução

A utilização da via subcutânea (SC) para a infusão de maiores volumes tem se tornado cada vez mais comum na prática clínica, sobretudo em cenários que tratem do paciente idoso e/ou em cuidados paliativos (CPs). A técnica chamada de hipodermóclise (HDC) tem origens muito antigas, inclusive anteriores à utilização da via intravenosa (IV), e, a partir dos anos 1960 e com a popularização dos CPs, retornou para a prática clínica. Idosos apresentam, com frequência, desidratação devido às mudanças fisiológicas e comorbidades comuns da idade. Além disso, o próprio envelhecimento das veias e a diminuição da elasticidade aumentam a fragilidade capilar, dificultando a utilização da via IV. Em CPs de final de vida ou não, a via SC tem relevância clínica no controle farmacológico de sintomas provenientes da doença avançada, em especial, para pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico e, portanto, têm a rede venosa frágil

Ainda que, rotineiramente, o técnico em enfermagem seja o responsável pela realização dessa técnica, ela não costuma ser ensinada durante os cursos de formação. Este capítulo, portanto, apresenta a técnica em detalhes, suas possibilidades e particularidades, de maneira que possa ser implementada com eficácia e segurança na prática.

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