Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- explicar a importância da realização da triagem neonatal;
- descrever as doenças e as alterações identificáveis a partir da triagem neonatal;
- identificar o papel da equipe de enfermagem na assistência ao recém-nascido;
- qualificar os cuidados ao recém-nascido na realização da triagem neonatal.
Esquema conceitual
Introdução
Os cuidados ao recém-nascido (RN) se iniciam na realização do pré-natal e por meio da assistência prestada à família. O cuidado humanizado e integral possibilita que a família esteja informada, atue no seu próprio bem-estar e na realização de cuidados para a manutenção da saúde, preparando-se para reagir a possíveis intercorrências relacionadas à gestante e ao bebê. Após o nascimento, é a equipe de enfermagem que atua na realização de cuidados ao neonato, de modo que os seus integrantes se tornam os responsáveis por orientar a mãe, o pai e os demais familiares no que concerne aos cuidados em domicílio.
Os técnicos em enfermagem atuam diretamente na coleta do material biológico para o teste do pezinho e na realização da oximetria de pulso. Assim, é fundamental que reconheçam a importância dos exames de triagem e as características das doenças detectadas, bem como a relevância do papel da enfermagem na assistência ao RN, sobretudo frente à detecção precoce de doenças/alterações.
Nesse contexto, em 2001, foi criado o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), um programa de rastreamento cujo objetivo principal é a identificação de distúrbios e doenças no RN em tempo oportuno, possibilitando a intervenção adequada. Quando da sua criação, visava à identificação de quatro doenças no RN. Porém, a partir de 2012, foram incluídas mais duas, fechando as seis doenças rastreadas até hoje pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do teste do pezinho.1