- Introdução
A fisioterapia, nos últimos anos, teve um crescimento exponencial no número de profissionais no Brasil e no mundo, o que ocorreu também no número de mestres e doutores e na produção de conhecimento na área. O Brasil está na quinta posição mundial em relação à produção de conhecimento na área de fisioterapia e reabilitação.
Para uma atuação de forma ética, é necessário que os profissionais de fisioterapia incorporem as novas evidências científicas na sua prática clínica, buscando sempre o melhor tratamento e benefícios para os pacientes.
Na reabilitação cardiopulmonar e metabólica (RCPMreabilitação cardiopulmonar e metabólica), tem surgido um número considerável de pesquisas sobre intervenções não medicamentosas, formando um conjunto de novas evidências que pode ser incorporado às práticas clínicas. Nesse sentido, este artigo irá abordar o uso de agentes eletrofísicos nas principais doenças cardiopulmonares e metabólicas. Será apresentada uma síntese do conhecimento existente, do nível de evidência, do grau de recomendação e das formas de aplicação para a utilização desses recursos terapêuticos na RCPMreabilitação cardiopulmonar e metabólica.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- classificar as evidências e o grau de recomendação quanto ao uso de agentes eletrofísicos na RCPMreabilitação cardiopulmonar e metabólica;
- definir RCPMreabilitação cardiopulmonar e metabólica, suas indicações e fases;
- conceituar agentes eletrofísicos;
- identificar como os agentes eletrofísicos podem ser aplicados na fase 1 da reabilitação em pacientes adultos críticos e após cirurgias torácicas e cardíacas;
- explicar como os agentes eletrofísicos podem ser aplicados nas fases 2 e 3 da reabilitação em pacientes com insuficiência cardíaca (ICinsuficiência cardíaca), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOCdoença pulmonar obstrutiva crônica), doença renal crônica (DRCdoença pulmonar obstrutiva crônica) e diabetes melito (DMdiabetes melito).
- Esquema conceitual