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Osteossíntese Minimamente Invasiva com Placa

Guilherme Galhardo Franco

Gabriela Fiuza Corato

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • compreender os fundamentos da técnica de osteossíntese minimamente invasiva com placa (Mipo, em inglês, minimally invasive plate osteosynthesis);
  • listar as vantagens da utilização da técnica de Mipo;
  • descrever os métodos de redução indireta de fraturas;
  • identificar os portais a serem incisados em cada osso longo na execução da Mipo;
  • memorizar as possíveis complicações da técnica de Mipo;
  • inferir os pontos-chave para acompanhamento e avaliação radiográfica no pós-operatório (PO) de Mipo.

Esquema conceitual

Introdução

Tradicionalmente, as técnicas de redução anatômica e estabilização cirúrgica de fraturas por meio de placas e parafusos é realizada de forma aberta. Esse método oferece excelente visualização do foco da fratura, facilitando a redução, o alinhamento e a colocação do implante.

Em contrapartida, a compreensão da fisiologia óssea possibilita entender os efeitos deletérios que o trauma iatrogênico por manipulação tecidual excessiva e o elevado risco de infecção por aumento do tempo cirúrgico oferecem ao processo de consolidação óssea.

A Mipo caracteriza-se pela aplicação de sistema de placa e parafusos, usualmente, na função ponte, preservando o hematoma local e a integridade dos tecidos moles, de forma a respeitar os conceitos de osteossíntese biológica por abordagem proximal e distal ao foco da fratura sem que esse seja exposto.

Este capítulo tem como objetivo a revisão teórica e científica sintetizada da literatura atualizada e disponível na medicina veterinária quanto às vantagens, limitações e técnicas empregadas no tratamento de fraturas pela abordagem de Mipo em cães e gatos.