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PAPÉIS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO MANEJO DO ADENOCARCINOMA DO RETO

Autor: Cinthia D. Ortega
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  • Introdução

O câncer é atualmente um problema relevante de saúde pública mundial. Com o aumento da expectativa de vida populacional, há incremento da incidência de neoplasias, que tendem a se tornar uma causa relevante de mortalidade. No mundo, o câncer colorretal é o terceiro tipo mais frequente de câncer e a quarta causa de mortalidade por câncer.1,2 No Brasil, as neoplasias colorretais classificam-se entre os três tipos de tumores com maior incidência e as três causas mais frequentes de mortalidade por câncer.3

Entre os principais fatores de risco, destacam-se:1

 

  • idade;
  • antecedente familiar de câncer colorretal;
  • doença inflamatória intestinal;
  • hábitos alimentares com ingesta de grande quantidade de carne vermelha.

No entanto, em alguns casos, é difícil estabelecer um único fator de risco para desenvolver a doença.1 Algumas doenças genéticas, como a polipose adenomatosa familiar e o câncer colorretal hereditário sem polipose, estão fortemente associadas ao desenvolvimento de neoplasias colorretais.

O tipo histológico mais frequente é o adenocarcinoma, que frequentemente se origina a partir de pólipo adenomatoso, seguindo a sequência adenoma-carcinoma. A remoção de pólipos precursores por colonoscopia pode diminuir a incidência de neoplasias colorretais.4,5

Clinicamente, os tumores de reto manifestam-se com

 

  • alteração do hábito intestinal;
  • sangramento nas fezes;
  • tenesmo.

A maioria dos tumores de reto é tocável, portanto, acessíveis ao exame clínico. O diagnóstico é realizado por meio de colonoscopia com biópsia. A partir do diagnóstico, os métodos de imagem têm papel fundamental para estadiar a neoplasia e guiar o tratamento.

  • Objetivos

Ao final da leitura do artigo, o leitor será capaz de

 

  • revisar a anatomia relevante no diagnóstico e no tratamento da neoplasia de reto;
  • destacar a necessidade de utilizar protocolo de exame dirigido para estadiar a neoplasia de reto;
  • listar os aspectos relevantes no estadiamento inicial do adenocarcinoma do reto;
  • avaliar o exame de reestadiamento do adenocarcinoma do reto após o tratamento neoadjuvante;
  • discutir o papel do radiologista na equipe multidisciplinar para o tratamento da neoplasia do reto;
  • estabelecer um laudo estruturado.
  • Esquema conceitual
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