Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- relacionar os aspectos de construção da identidade de gênero e da sexualidade no processo de adolescer;
- descrever a aplicação mais apropriada dos termos relacionados à sexualidade e à identidade de gênero;
- citar aspectos da Política Nacional de Equidade;
- indicar os principais rastreios para a população LGBTQIA+;
- identificar os principais adoecimentos aos quais a população LGBTQIA+ está vulnerável;
- elencar alguns aspectos jurídicos existentes para a proteção da população LGBTQIA+.
Esquema conceitual
Introdução
“O sonho que acho mais fascinante é o de uma sociedade andrógina e sem gênero (embora não sem sexo), na qual a anatomia sexual de uma pessoa seja irrelevante para o que ela é, para o que ela faz e para a definição de com quem ela faz amor” (RUBIN, 1993).1
Sabe-se que pode ser difícil para a sociedade e para os profissionais de saúde se atualizarem a respeito dos novos termos que vêm surgindo a cada dia, como queer, mulher trans lésbica, não binário, gênero fluido etc. Também é de conhecimento que essas são pessoas invisibilizadas há séculos na sociedade, sendo a linguagem uma parte fundamental desse processo. É importante, então, que o profissional de saúde esteja preparado para se comunicar empaticamente com a comunidade LGBTQIA+ — lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queers, intersexuais, assexuais e demais possibilidades de orientações sexuais ou identidades de gênero —, cuja compreensão de seus elementos constitutivos se dará ao longo deste capítulo.