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PET/CT PSMA: o que o radiologista precisa saber

Autores: Aline Spader Casagrande, Camila Braga Visconti
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar os princípios do exame de tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/CT) e seus ligantes, especialmente o antígeno de membrana específico da próstata (PSMA), e reconhecer o protocolo do estudo;
  • reconhecer armadilhas (pitfalls) do PET/CT PSMA e patologias malignas e benignas não relacionadas ao câncer de próstata (PCa) que expressam PSMA;
  • reconhecer as indicações do PET/CT PSMA e seu papel no estadiamento, recidiva bioquímica e resposta terapêutica;
  • reconhecer algumas das classificações utilizadas para categorização dos achados do PET/CT PSMA;
  • identificar o papel dos teranósticos no PCa.

Esquema conceitual

Introdução

O PCa é a malignidade mais conhecida entre os homens e uma das principais causas de morte relacionadas ao câncer.1 O diagnóstico do PCa é principalmente baseado nos resultados da histopatologia após a biópsia da próstata, que também ajuda a estratificar os pacientes em grupos distintos de risco (baixo, intermediário e alto) de acordo com Escore de Gleason, níveis de antígeno específico da próstata (PSA) e estadiamento clínico.

O estadiamento preciso do PCa, tanto local quanto sistêmico, é um procedimento diagnóstico importante para a estratificação dos pacientes e é essencial para elaborar a melhor estratégia de tratamento personalizado para cada indivíduo. 2

Apesar da seleção cuidadosa dos pacientes antes de tratamentos com intenção curativa, como cirurgia e radioterapia, a recorrência da doença não é incomum, o que pode ser parcialmente explicado pela falta de precisão dos exames de imagem convencionais, como a CT e a cintilografia óssea, para detecção de doença metastática. 2

O PETO PET/CT PSMA representa uma técnica de imagem inovadora. Ele fornece informações mais precisas e detalhadas sobre a extensão da doença, com destaque na avaliação de pequeno volume de doença linfonodal e metástases ósseas. Ao longo do tempo, esse procedimento tem progredido e ampliado seu papel na avaliação de pacientes com PCa.2

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