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QUANDO INDICAR E COMO SEDAR O RECÉM-NASCIDO

Autores: Ludmila Gerios, Victor Hugo Bota Rodrigues, Fernanda Ramires Cafeo, Maria Regina Bentlin
epub-BR-PRORN-C21V3_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • discutir o que sabe e quais as lacunas de conhecimento existentes sobre a sedação em recém-nascidos (RNs);
  • identificar a dor, o estresse e a agitação em RN;
  • descrever quando indicar e como sedar RNs pré-termo (RNPTs) e a termo;
  • identificar os mecanismos de ação das principais opções terapêuticas para sedação;
  • listar os potenciais problemas relacionados à administração de sedativos no cérebro em desenvolvimento, em curto e longo prazos.

Esquema conceitual

Introdução

Apesar de todo progresso ocorrido nas últimas décadas no reconhecimento, na avaliação e no tratamento da dor, do estresse e da agitação nos RNs, muitas questões permanecem sem respostas, especialmente no que diz respeito à sedação: Quando sedar? Como sedar? Qual o melhor fármaco, quais os efeitos em longo prazo dos agentes sedoanalgésicos, entre outras. O grande desafio dos neonatologistas é ponderar entre os benefícios e os riscos de terapias farmacológicas, principalmente nesses pacientes tão imaturos e vulneráveis, e, assim, estabelecer práticas seguras que considerem os dados de eficácia disponíveis e as lacunas ainda não respondidas.1

Neste capítulo será abordado a sedação no RN, quando e como sedar, os seus benefícios e os riscos em curto e longo prazos, com base nas evidências existentes até o momento, considerando as peculiaridades dos RNs a termo e RNPTs.

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