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REFLUXO FARINGOLARÍNGICO

Autores: Geraldo Pereira Jotz , Arthur Viana Jotz
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • revisar conceitos da literatura sobre o refluxo faringolaríngico (RFL);
  • reconhecer a etiologia do RFL e seu tratamento na prática;
  • identificar o funcionamento dos métodos diagnósticos e terapêuticos do RFL;
  • discutir as melhores opções de diagnóstico e tratamento, a depender do quadro clínico apresentado pelo paciente.

Esquema conceitual

Introdução

A doença do refluxo gastresofágico (DRGE), também chamada de RFL, observada em adultos, é encontrada com frequência na prática clínica. Nos últimos anos, observou-se aumento significativo no número de diagnósticos e internações em decorrência de suas complicações. Os métodos diagnósticos e terapêuticos, bem como o reconhecimento dos sintomas e das manifestações extraesofágicas da DRGE, nem sempre foram consistentes, o que levou à necessidade de realizar reuniões de consenso para aprimorar a abordagem da doença.

No Brasil, em 2000, o Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico (CBDRGE) definiu essa condição de saúde como uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e sinais esofágicos e extraesofágicos, associados ou não a lesões teciduais.1

O CBDRGE teve a finalidade de debater, atualizar e elaborar um guia de conduta dirigido a especialistas e à comunidade médica em geral, com orientações de caráter essencialmente prático sobre diagnóstico e tratamento da DRGE. Os principais aspectos sobre essa condição serão discutidos neste capítulo.

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