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SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

Autores: Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen, Luciano César Pontes de Azevedo , Roberta Muriel Longo Roepke
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  • Introdução

A sepse é uma condição clínica comum, de alto risco de morte e de alto custo de tratamento. A definição de sepse evoluiu consideravelmente nos últimos anos e culminou na última definição (Sepsis 3.0) realizada com uma metodologia baseada em dados.1

Pode-se definir, de forma ampla, a sepse como um quadro em que ocorre disfunção orgânica ameaçadora à vida devido a uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção.

Dada a grande importância do ponto de vista epidemiológico, a mortalidade e os desfechos de longo prazo associados à sepse,2,3 é fundamental entender as melhores práticas no manejo do paciente com sepse e choque séptico (CSchoque séptico) para atingir melhores desfechos. Neste artigo, serão abordados desde aspectos epidemiológicos e fisiopatológicos até os aspectos mais práticos para obter os melhores resultados à beira do leito.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • avaliar a magnitude do problema que a sepse e o CSchoque séptico representam para saúde pública;
  • descrever a fisiopatologia da sepse e do CSchoque séptico;
  • realizar o manejo infeccioso adequado do paciente com sepse e CSchoque séptico, incluindo investigação microbiológica apropriada;
  • indicar o tratamento antimicrobiano adequado em caso de sepse e CSchoque séptico e controle do foco infeccioso;
  • fazer o manejo hemodinâmico do paciente com sepse com hipotensão ou CSchoque séptico;
  • implementar medidas de suporte apropriadas no contexto das infecções graves e seu impacto nos desfechos;
  • avaliar o impacto em longo prazo da sepse e sua relação com terminalidade e cuidados paliativos.

 

  • Esquema conceitual
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