- Introdução
Grande parte das mortes maternas é evitável e ocorre em países em desenvolvimento, como o Brasil. Em 2015, o país não alcançou a meta de até 35 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos, permanecendo esse valor em 216 óbitos. Esse índice é considerado um indicador das condições de vida e da assistência em saúde de uma população.1
A hemorragia é a primeira causa de morte materna no mundo, a segunda causa de morte no Brasil e a segunda causa de internamento nas unidades de terapia intensiva (UTIunidade de terapia intensivas) obstétricas, perdendo apenas para as síndromes hipertensivas.2 A hemorragia pós-parto (HPPhemorragia pós-parto) é a perda sanguínea maior do que 500mL, com sinais clínicos de choque hipovolêmico, e/ou maior do que 1.000mL, com ou sem sinais clínicos.2
A principal causa da HPPhemorragia pós-parto é a atonia uterina, seguida por restos placentários, laceração de trajeto e coagulopatias.2 As complicações e as mortes oriundas desse tipo de hemorragia podem ser decorrentes da assistência inadequada no parto e no pós-parto imediato.3
A prevenção de HPPhemorragia pós-parto consiste na identificação dos fatores de risco e na administração de 10UI de ocitocina, intramuscular (IMintramuscular), em todas as pacientes pós-parto normal.3
O desenvolvimento das habilidades cognitivas e de técnicas em estudantes da área de saúde e nos profissionais, para detectar e intervir precocemente no controle das emergências obstétricas hemorrágicas, é fundamental, a fim de evitar maiores complicações. O uso de metodologias ativas, como a simulação clínica, oportuniza o treinamento dessas habilidades para o manejo da HPPhemorragia pós-parto em um ambiente seguro e controlado.
- Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- definir a HPPhemorragia pós-parto;
- reconhecer os fatores de risco para a hemorragia desde a gestação até o parto;
- identificar corretamente, por meio de simulação clínica, por meio de simulação clínica, os pacientes com perdas sanguíneas maiores do que 500mL ou maiores do que 1.000mL;
- refletir sobre a simulação clínica como uma ferramenta de ensino para o manejo da HPPhemorragia pós-parto.
- Esquema conceitual
- Hemorragia pós-parto
Para atingir a meta de zero morte materna por hemorragia, uma das estratégias é fortalecer a capacidade dos profissionais da área da saúde em habilidades para controle das emergências obstétricas hemorrágicas. As complicações obstétricas graves requerem a atenção dos referidos profissionais bem treinados para atingir esse objetivo.4
A HPPhemorragia pós-parto pode ser classificada como primária, quando ocorre nas primeiras 24 horas após o parto, ou secundária, quando acontece após as 24 horas e até 6 semanas depois do parto. Essa última é mais rara e apresenta causas mais específicas, como4
- infecção puerperal;
- doença trofoblástica gestacional;
- retenção de tecidos placentários;
- distúrbios hereditários de coagulação.
Qualquer perda de sangue pelo trato genital, capaz de causar instabilidade hemodinâmica, também é considerada como HPPhemorragia pós-parto.
As quatro principais causas de HPPhemorragia pós-parto estão descritas no Quadro 1, por meio do mnemônico “4Ts”.
Quadro 1
CAUSAS ESPECÍFICAS DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO |
||
4Ts |
Causa específica |
Frequência relativa |
Tônus |
Atonia uterina |
70% |
Trauma |
Lacerações, hematoma, inversão e rotura uterina |
19% |
Tecido |
Restos placentários, coágulos e acretismo |
10% |
Trombina |
Coagulopatias e uso de medicamentos anticoagulantes |
1% |
Fonte: Adaptado de Organização Pan-Americana da Saúde (2018).4
Há situações em que mais de um fator pode causar a HPPhemorragia pós-parto.
Quando investigados os óbitos maternos por HPPhemorragia pós-parto, comumente, são encontrados problemas como4
- atraso de acesso ao serviço de saúde;
- manejo da assistência obstétrica;
- problemas organizacionais e estruturais (ambiência).
Todas as circunstâncias mencionadas contribuem com um atraso na assistência adequada do sangramento pós-parto.4
Fatores de risco
Durante todo o processo de cuidado da paciente, é preciso que se investigue os fatores de risco para HPPhemorragia pós-parto, o que pode ser realizado por meio de uma anamnese bem detalhada, que inclua histórico de morbidades, uso de medicamentos e antecedentes gineco-obstétricos.4
Os fatores de risco (Quadro 2) devem ser investigados durante o pré-natal e na admissão da parturiente na maternidade. Identificá-los é o primeiro passo para se evitar uma morte materna por HPPhemorragia pós-parto.4
Quadro 2
FATORES DE RISCO PARA HEMORRAGIA PÓS-PARTO |
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Anteparto |
Intraparto |
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|
Fonte: Adaptado de Organização Pan-Americana da Saúde (2018).4
Todas as pacientes admitidas nos hospitais com quadro de sangramento vaginal importante e/ou sinais de instabilidade hemodinâmica devem ser consideradas como de alto risco para choque hipovolêmico. Devem ser monitoradas rigorosamente e abordadas de forma agressiva, com o intuito de controle do foco o mais rápido possível.
Prevenção
A maioria das mortes resultantes da HPPhemorragia pós-parto ocorre durante as primeiras 24 horas após o parto. Isso poderia ser evitado por meio do uso de uterotônicos profiláticos durante a terceira fase do parto, assim como da gestão adequada em tempo hábil. Portanto, as medidas de prevenção da HPPhemorragia pós-parto devem ser incorporadas na rotina de todos os profissionais que assistem pacientes em trabalho de parto.5
Ocitocina
O uterotônico de escolha é a ocitocina, a qual constitui a principal ação de prevenção da HPPhemorragia pós-parto, podendo reduzir em mais de 50% os casos dessa perda sanguínea por atonia uterina. Deve ser injetada na dose de 10UI, IMintramuscular, logo após o nascimento e em todos os partos por via vaginal no ambiente hospitalar.5
Clampeamento e tração controlada do cordão umbilical
Recomenda-se realizar o clampeamento de cordão umbilical após o primeiro minuto de nascimento de recém-nascidos a termo (RNT), exceto se houver contraindicações.4
Quanto à tração controlada do cordão umbilical, que consiste em puxar o cordão umbilical e, ao mesmo tempo, fazer uma leve pressão sobre o útero, para facilitar a saída da placenta, somente deve ser feita por profissional devidamente capacitado, em função dos riscos associados à sua realização intempestiva, como rompimento do cordão umbilical e inversão uterina.4
Vigilância na dequitação
A vigilância na dequitação trata-se da recomendação para se realizar verificação do tônus uterino a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas, em todas as puérperas, iniciando imediatamente após a saída da placenta, independentemente do local em que as puérperas estejam. Deve-se massagear gentilmente o fundo uterino por meio do abdome materno até que o útero esteja contraído e assegurar-se de que o útero permaneça contraído depois de terminar a massagem.4
Contato pele a pele
Recomenda-se a realização do contato pele a pele entre mãe e filho por, pelo menos, 1 hora, assim como do estímulo ao aleitamento materno nesse período, uma vez que a sucção estimula a liberação de ocitocina endógena e, consequentemente, previne a HPPhemorragia pós-parto. Essa medida apresenta vários benefícios para o binômio mãe–filho, enriquece o vínculo entre mãe e filho e auxilia a colonização bacteriana adequada da pele do recém-nascido (RNrecém-nascido).4
Identificação/diagnóstico
Um dos grandes desafios no manejo da HPPhemorragia pós-parto é seu diagnóstico em tempo hábil. A estimativa correta e precoce da perda sanguínea permite o tratamento oportuno. Existem várias estratégias para se diagnosticar e estimar a perda volêmica. Todas elas têm vantagens e desvantagens.
Todas as maternidades brasileiras devem ter incorporada, pelo menos, uma das estratégias para se diagnosticar e estimar a perda volêmica em suas rotinas.
Não é preciso esperar os sinais clássicos de instabilidade hemodinâmica para o início do tratamento.
Estimativa visual
O sangramento vaginal, com frequência, é subestimado pela estimativa visual; contudo, é uma metodologia simples, rápida e que pode surpreender um quadro hemorrágico em suas fases iniciais.4
A Figura 1 é uma forma simples e de baixo custo de simular um sangramento para auxiliar na quantificação e no diagnóstico de uma hemorragia por profissionais de saúde; além disso, ela mostra a estimativa visual de perda sanguínea.4
Figura 1 — Estimativa visual de perda sanguínea.
Fonte: Arquivo de imagens das autoras.
Estimativa por parâmetros clínicos
Frequência cardíaca (FCfrequência cardíaca), pressão arterial (PApressão arterial), pulso (P), entre outros, são dados essenciais no manejo da HPPhemorragia pós-parto e refletem as adaptações hemodinâmicas maternas às perdas volêmicas. Eles são úteis no diagnóstico, mas são especialmente importantes na determinação da gravidade do choque hipovolêmico, na avaliação do tratamento instituído e na indicação de hemotransfusão.4
Comumente, as puérperas manifestam os primeiros sinais de choque hipovolêmico somente após perdas volêmicas superiores a 20%. Porém, pacientes anêmicas, brevilíneas ou portadoras de pré-eclâmpsia tendem a tolerar menos tais perdas. Por esses motivos, não se justifica aguardar os sinais clássicos de instabilidade hemodinâmica para iniciar a abordagem terapêutica naquelas com suspeita de HPPhemorragia pós-parto.4
Tratamento
O controle precoce do sítio de sangramento é a medida mais eficaz no combate ao choque hipovolêmico. A terapêutica deve ser direcionada para a causa do sangramento, podendo ser
- medicamentosa;
- não cirúrgica, com a Manobra de Hamilton ou o tamponamento;
- cirúrgica.
Tratamento medicamentoso
Diversos são os esquemas terapêuticos indicados na literatura mundial para HPPhemorragia pós-parto, mas não existem estudos consistentes que demonstrem a superioridade de um sobre outro. A seguir, apresenta-se o esquema sugerido pelo protocolo mais atual dessa perda sanguínea (Figura 2).
HPPhemorragia pós-parto: hemorragia pós-parto; SFsolução fisiológica: solução fisiológica; IVintravenoso: intravenoso; IMintramuscular: intramuscular;
Figura 2 — Esquema terapêutico para o tratamento da HPPhemorragia pós-parto.
Fonte: Arquivo de imagens das autoras.
Nos casos de HPPhemorragia pós-parto por atonia, não se recomenda mais aguardar a falha de todos os uterotônicos para iniciar o ácido tranexâmico nas primeiras 3 horas de tratamento.4
O enfermeiro obstetra deve iniciar o tratamento medicamentoso para os casos de HPPhemorragia pós-parto enquanto a equipe médica é acionada.
Não cirúrgico
A manobra de Hamilton é a primeira a ser realizada nos casos de atonia uterina enquanto se faz o uterotônico e aguarda-se o efeito (ver Figura 3). O esvaziamento da bexiga antes da compressão é essencial para aumentar a eficácia dela.4
A Figura 3 mostra uma das alternativas não cirúrgicas para o controle da HPPhemorragia pós-parto (manobra de Hamilton).
Figura 3 — Organização Pan-Americana de Saúde (2018).4
Fonte: OPASOrganização Pan-Americana da Saúde (2018).4
Para o controle de HPPhemorragia pós-parto, o enfermeiro obstetra deve proceder com o cateterismo vesical para esvaziamento da bexiga e instalação do balão de tamponamento intrauterino (BTIbalão de tamponamento intrauterino), caso seja uma maternidade que não tenha suporte para procedimentos cirúrgicos. O BTIbalão de tamponamento intrauterino pode ser utilizado no controle temporário ou definitivo da HPPhemorragia pós-parto e é muito útil para viabilizar transferências.4
Os balões são capazes de reduzir a necessidade de abordagem cirúrgica, em especial a histerectomia, e podem ser usados tanto após parto vaginal quanto depois da cesárea.4
O BTIbalão de tamponamento intrauterino está indicado nos quadros de atonia, quando o tratamento medicamentoso falhou em conter o sangramento. Essa tecnologia também tem se mostrado útil nos casos de placenta prévia.4
O tempo de permanência recomendado para o balão é de, no máximo, 24 horas. A retirada do BTIbalão de tamponamento intrauterino deve ser gradual (retirar 50mL de cada vez) e em ambiente que tenha possibilidade de tratamento definitivo, em função do risco de novo sangramento.
Cirúrgico
Se a hemorragia persistir, apesar do tratamento com medicamentos uterotônicos e outras intervenções conservadoras, a cirurgia deverá ser realizada imediatamente.5
O tratamento cirúrgico é indicado quando há falha do manejo medicamentoso e de outras estratégias não cirúrgicas ou, ainda, quando a única alternativa para se conter a hemorragia for a abordagem operatória. Existem várias modalidades desse tipo de tratamento; entre elas, destacam-se4
- suturas compressivas;
- ligaduras vasculares;
- histerectomia;
- cirurgia de controle de danos.
As suturas hemostáticas referem-se às suturas compressivas e às ligaduras vasculares.4
O sucesso de qualquer um dos procedimentos cirúrgicos está relacionado à facilidade de sua execução, à familiaridade do cirurgião com a técnica e, principalmente, à localização do foco de sangramento uterino.4
Em caso de tratamento cirúrgico para os casos de HPPhemorragia pós-parto, o enfermeiro deve preparar a paciente para o procedimento e acompanhá-la no bloco cirúrgico.
Na perspectiva de detectar e intervir de forma precoce no controle das emergências obstétricas hemorrágicas, é fundamental um olhar direcionado para a formação dos profissionais de saúde. O investimento em tecnologias de ensino, como a simulação clínica, oportuniza o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das habilidades e das competências clínicas em um ambiente seguro e controlado.
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ATIVIDADES |
1. Qual é a principal causa da HPPhemorragia pós-parto?
A) Restos placentários.
B) Laceração de trajeto.
C) Atonia uterina.
D) Coagulopatias.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".
A principal causa da HPPhemorragia pós-parto é a atonia uterina, seguida por restos placentários, laceração de trajeto e coagulopatias.
Resposta correta.
A principal causa da HPPhemorragia pós-parto é a atonia uterina, seguida por restos placentários, laceração de trajeto e coagulopatias.
A alternativa correta é a "C".
A principal causa da HPPhemorragia pós-parto é a atonia uterina, seguida por restos placentários, laceração de trajeto e coagulopatias.
2. Qual das alternativas a seguir trata-se de uma HPPhemorragia pós-parto que acontece após as 24 horas e até 6 semanas depois do parto, é mais rara e apresenta causas mais específicas, como infecção puerperal, doença trofoblástica gestacional, retenção de tecidos placentários e distúrbios hereditários de coagulação?
A) Primária.
B) Secundária.
C) Menor.
D) Maior.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".
A HPPhemorragia pós-parto pode ser classificada como primária, quando ocorre nas primeiras 24 horas após o parto, ou secundária, quando acontece após as 24 horas e até 6 semanas depois do parto. Essa última é mais rara e apresenta causas mais específicas, como infecção puerperal, doença trofoblástica gestacional, retenção de tecidos placentários e distúrbios hereditários de coagulação.
Resposta correta.
A HPPhemorragia pós-parto pode ser classificada como primária, quando ocorre nas primeiras 24 horas após o parto, ou secundária, quando acontece após as 24 horas e até 6 semanas depois do parto. Essa última é mais rara e apresenta causas mais específicas, como infecção puerperal, doença trofoblástica gestacional, retenção de tecidos placentários e distúrbios hereditários de coagulação.
A alternativa correta é a "B".
A HPPhemorragia pós-parto pode ser classificada como primária, quando ocorre nas primeiras 24 horas após o parto, ou secundária, quando acontece após as 24 horas e até 6 semanas depois do parto. Essa última é mais rara e apresenta causas mais específicas, como infecção puerperal, doença trofoblástica gestacional, retenção de tecidos placentários e distúrbios hereditários de coagulação.
3. Sobre as principais causas de HPPhemorragia pós-parto, correlacione a primeira e a segunda colunas.
(1) Tônus (2) Trauma (3) Tecido (4) Trombina |
( ) Restos placentários, coágulos e acretismo. ( ) Atonia uterina. ( ) Coagulopatias e uso de medicamentos anticoagulantes. ( ) Lacerações, hematoma, inversão e rotura uterina. |
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) 1 — 4 — 2 — 3
B) 2 — 3 — 1 — 4
C) 3 — 1 — 4 — 2
D) 4 — 2 — 3 — 1
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".
As principais causas da HPPhemorragia pós-parto são tônus, trauma, tecido e trombina. As suas causas específicas podem ser verificadas no Quadro 1 deste capítulo.
Resposta correta.
As principais causas da HPPhemorragia pós-parto são tônus, trauma, tecido e trombina. As suas causas específicas podem ser verificadas no Quadro 1 deste capítulo.
A alternativa correta é a "C".
As principais causas da HPPhemorragia pós-parto são tônus, trauma, tecido e trombina. As suas causas específicas podem ser verificadas no Quadro 1 deste capítulo.
4. Sobre as medidas que fazem parte do controle precoce do sítio de sangramento na HPPhemorragia pós-parto por atonia uterina, observe as afirmativas.
I — Uso de uterotônicos.
II — Uso de ácido tranexâmico.
III — Manobra de Hamilton.
IV — BTIbalão de tamponamento intrauterino.
Quais estão corretas?
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I, a II e a III.
C) Apenas a II, a III e a IV.
D) A I, a II, a III e a IV.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".
O controle precoce do sítio de sangramento na HPPhemorragia pós-parto por atonia uterina se faz com o uso de uterotônicos, a utilização de ácido tranexâmico, a manobra de Hamilton e o BTIbalão de tamponamento intrauterino. Se acontecerem falhas e a hemorragia persistir, apesar do tratamento com medicamentos uterotônicos e outras intervenções conservadoras, a cirurgia deverá ser realizada imediatamente.
Resposta correta.
O controle precoce do sítio de sangramento na HPPhemorragia pós-parto por atonia uterina se faz com o uso de uterotônicos, a utilização de ácido tranexâmico, a manobra de Hamilton e o BTIbalão de tamponamento intrauterino. Se acontecerem falhas e a hemorragia persistir, apesar do tratamento com medicamentos uterotônicos e outras intervenções conservadoras, a cirurgia deverá ser realizada imediatamente.
A alternativa correta é a "D".
O controle precoce do sítio de sangramento na HPPhemorragia pós-parto por atonia uterina se faz com o uso de uterotônicos, a utilização de ácido tranexâmico, a manobra de Hamilton e o BTIbalão de tamponamento intrauterino. Se acontecerem falhas e a hemorragia persistir, apesar do tratamento com medicamentos uterotônicos e outras intervenções conservadoras, a cirurgia deverá ser realizada imediatamente.
5. A simulação clínica pode ser utilizada como treinamento para diversas causas da HPPhemorragia pós-parto. Sobre isso, marque V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Estimativas de perdas sanguíneas.
( ) Avaliação de parâmetros clínicos.
( ) Utilização do BTIbalão de tamponamento intrauterino.
( ) Treinamento de técnicas cirúrgicas para ligaduras de vasos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) V — V — V — V
B) F — F — V — V
C) F — V — F — V
D) V — F — F — F
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".
Na assistência da HPPhemorragia pós-parto, a simulação clínica melhora as estimativas de perda de sangue e a avaliação de parâmetros clínicos em tempo real, assim como permite aos discentes a detecção e o tratamento precoce em ambiente seguro para treinamento do uso do BTIbalão de tamponamento intrauterino e situações cirúrgicas.
Resposta correta.
Na assistência da HPPhemorragia pós-parto, a simulação clínica melhora as estimativas de perda de sangue e a avaliação de parâmetros clínicos em tempo real, assim como permite aos discentes a detecção e o tratamento precoce em ambiente seguro para treinamento do uso do BTIbalão de tamponamento intrauterino e situações cirúrgicas.
A alternativa correta é a "A".
Na assistência da HPPhemorragia pós-parto, a simulação clínica melhora as estimativas de perda de sangue e a avaliação de parâmetros clínicos em tempo real, assim como permite aos discentes a detecção e o tratamento precoce em ambiente seguro para treinamento do uso do BTIbalão de tamponamento intrauterino e situações cirúrgicas.
6. Em caso de tratamento cirúrgico para HPPhemorragia pós-parto, o que o enfermeiro deve fazer em relação à paciente?
A) Avisar o médico de plantão e chamar o técnico em enfermagem para prepará-la.
B) Prepará-la para o procedimento e acompanhá-la no bloco cirúrgico.
C) Prepará-la para o procedimento e deixá-la aguardando em seu quarto.
D) Chamar o técnico em enfermagem para prepará-la e outro enfermeiro para levá-la até o bloco cirúrgico.
Confira aqui a resposta
Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".
Em caso de tratamento cirúrgico de HPPhemorragia pós-parto, o enfermeiro deve preparar a paciente para o procedimento e acompanhá-la no bloco cirúrgico.
Resposta correta.
Em caso de tratamento cirúrgico de HPPhemorragia pós-parto, o enfermeiro deve preparar a paciente para o procedimento e acompanhá-la no bloco cirúrgico.
A alternativa correta é a "B".
Em caso de tratamento cirúrgico de HPPhemorragia pós-parto, o enfermeiro deve preparar a paciente para o procedimento e acompanhá-la no bloco cirúrgico.