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SÍNDROME DA FRAGILIDADE CLÍNICA: IDENTIFICANDO PACIENTES DE ALTO RISCO PARA DECLÍNIO FUNCIONAL

José Aires de Araújo Neto

Fernando Viegas do Monte

Gustavo Matos de Menezes

Fernanda Maia Passos Garrido

Saint-Clair Gomes Bernardes Neto

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Introdução

A fragilidade é uma síndrome biológica caracterizada pela diminuição da capacidade de reserva homeostática do organismo e da resistência aos estressores, o que resulta no declínio de múltiplos sistemas fisiológicos, causando vulnerabilidade e desfecho clínico adverso.

Entre os eventos adversos associados à fragilidade, estão incluídos:

 

  • quedas;
  • suscetibilidade à doença aguda;
  • complicações perioperatórias;
  • internações hospitalares não planejadas;
  • incapacitação;
  • necessidade de cuidados institucionais;
  • óbito.

A fragilidade tem implicações substanciais na qualidade de vida, na autonomia funcional e na utilização dos serviços de saúde.

A relação entre fragilidade e funcionalidade é tão evidente que se observa a presença da avaliação da funcionalidade, ou parte dela, na maioria dos escores de fragilidade. Em virtude disso, faz-se necessária, além da identificação da síndrome da fragilidade clínica (SFC), a avaliação quantitativa e qualitativa da funcionalidade dos pacientes. Estratégias para reduzir a incidência e a intensidade desse declínio devem ser estabelecidas como parte de um programa de melhoria de qualidade que deve abranger todo hospital, contando com a participação de toda equipe multidisciplinar.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de:

 

  • identificar a SFC;
  • reconhecer os fatores de risco e os principais desfechos negativos da SFC;
  • avaliar a força muscular, a função e a extensão da fragilidade nos pacientes críticos;
  • correlacionar a fragilidade com a ventilação mecânica (VM) na unidade de terapia intensiva (UTI);
  • identificar a repercussão da SFC nos custos hospitalares;
  • traçar estratégias de avaliação do impacto da fragilidade desde a pré-internação até o momento da alta;
  • identificar as implicações da fisioterapia na UTI e das ações da fisioterapia para os pacientes com fragilidade.

Esquema conceitual

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