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SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS OU DOENÇA DE WILLIS–EKBOM

Ana Carolina Dias Gomes

Gilmar Fernandes do Prado

Fernando Morgadinho Santos Coelho

epub-PRONEURO-C2V2_Artigo3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar o conceito de síndrome das pernas inquietas (SPI);
  • discutir a epidemiologia da SPI;
  • descrever a fisiopatologia da SPI;
  • discutir o diagnóstico da SPI;
  • identificar as peculiaridades e os diagnósticos diferenciais da SPI;
  • reconhecer os tratamentos sintomáticos disponíveis para a SPI.

Esquema conceitual

Introdução

A SPI ou doença de Willis–Ekbom (DWE) é uma doença neurológica comum, caracterizada por sensações desagradáveis aliviadas com o movimento, agravadas no período noturno e pelo repouso, sem outra origem identificada.1

Os critérios diagnósticos da SPI são fundamentados nas principais características clínicas. A polissonografia (PSG) pode auxiliar em alguns casos, assim como outros exames complementares, especialmente na avaliação de diagnósticos diferenciais.2

O tratamento da SPI envolve medidas não farmacológicas, como higiene do sono, atividade física e fisioterapia. Nos casos em que há prejuízos para a vida do indivíduo em qualquer esfera (social, de saúde ou psicológica), podem ser prescritas medicações ou reposição de ferro ou vitaminas (quando indicados), com respostas satisfatórias no controle dos sintomas na maioria das situações. O tratamento da SPI deve ser cauteloso, já que alguns medicamentos podem causar piora dos sintomas.2

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