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SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR

Autores: José Carlos Souza Vilela , Thalles Leandro Abreu Machado, Mateus Percopi de Andrade, Tadeu Fonseca Barbosa, Pedro Henrique Silva Campos, Thiago Dourado Duarte, Victor Henrique Coelho
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • descrever a anatomia do manguito rotador;
  • explicar a etiologia das lesões do manguito rotador;
  • elencar os testes utilizados nos exames físico e complementar;
  • resumir as opções de tratamento clínico ou cirúrgico.

Esquema conceitual

Introdução

O manguito rotador é um complexo miotendinoso que exerce importante papel na estabilidade e no movimento do ombro. A tendinopatia do manguito rotador é muito frequente na prática clínica e representa a causa mais frequente de consulta médica relacionada ao ombro. Sua incidência aumenta com a idade. Sua alta frequência exige habilidade na confecção do diagnóstico e condução do tratamento não só do especialista em ombro, como do ortopedista generalista.

Acredita-se que a primeira menção na literatura tenha sido feita por J. G. Smith, que apresentou um estudo na Gazeta Médica de Londres em 1834. Mas foi Codman, em 1934, que popularizou o entendimento da lesão progressiva do manguito devido à abrasão no espaço subacromial, sugerindo o reparo cirúrgico para os casos de lesão completa.

Em 1972, Neer1 cunhou o termo “síndrome do impacto”, sugerindo que o tendão do músculo supraespinal (SE), quando da flexão anterior associada à rotação interna, colidia com o arco córaco acromial. Também sugeriu que a lesão é progressiva, iniciando-se com uma fase inflamatória, passando pela lesão parcial e culminando na lesão total. Para evitar essa progressão desfavorável, ele sugeriu a realização da acromioplastia e o reparo da lesão, quando houvesse.

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