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Supershrink! Estudos e DIRECIONAMENTOS para o desenvolvimento de competências para terapeutas reais baseados em evidências

Autores: Janaína Bianca Barletta, Fabiana Gauy
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • conhecer alguns estudos e evidências sobre terapeuta supershrink que sustentam a busca por melhores práticas cotidianas;
  • compreender a relação entre fidelidade e flexibilidade para a proposta terapêutica em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) na vida real;
  • identificar como se estabelece o planejamento para o desenvolvimento de competências clínicas para a prática psicoterápica cotidiana;
  • reconhecer a necessidade do desenvolvimento profissional contínuo na busca pelos melhores resultados na psicoterapia da vida real.

Esquema conceitual

Introdução

Algumas perguntas têm sido feitas há bastante tempo na psicologia, com intuito de identificar o que pode estar associado aos melhores resultados nas intervenções psicoterápicas, ou seja, na busca por elementos que alteram ou podem alterar o processo e o desfecho da psicoterapia.1-3

A literatura da área aponta que já se tem conhecimento sobre a eficácia da psicoterapia, mas, ainda assim, entre 40% e 60% dos atendimentos não resultam em benefícios para quem recebe o tratamento, ou, ainda mais drástico, podem até piorar o sofrimento.1-3

Logo, algumas perguntas surgem: Qual o peso do treinamento, das questões técnicas, dos diferentes modelos de atendimento, dos fatores comuns entre as psicoterapias, das caraterísticas pessoais dos terapeutas, do papel exercido pelo paciente? Como tais questões se associam a desfechos positivos ou negativos? A esse exemplo, a importância dos fatores comuns, como empatia, instalação de esperança e escuta ativa foram demonstradas como essenciais e podem impactar em algumas diferenças, assim como outras variáveis são necessárias para mudanças psicoterápicas, como fatores específicos e os próprios mecanismos de mudança.4

Sabe-se que, ao longo dos anos, houve um crescimento significativo sobre o conhecimento científico de intervenções terapêuticas, proporcionando um aumento de protocolos de intervenção para problemas específicos, intervenções empiricamente sustentadas, estratégias com maior probabilidade de desfechos positivos. A esse exemplo, verifica-se a disseminação e aceitação de teorias psicoterápicas com importantes pesquisas que fundamentam a prática clínica, tais como a TCC, a Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a Terapia da Aceitação e Compromisso (ACT).

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