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TABAGISMO

Autores: Luiza Helena Degani Costa, Maíra Thomazini Rodrigues
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  • Introdução

O tabagismo é uma doença caracterizada pela dependência química de nicotina. Há cerca de 1,25 bilhão de tabagistas no mundo todo, e estima-se que 5,5 milhões de fumantes e 600 mil não fumantes morram de forma prematura todos os anos por causa do consumo de tabaco. Como se sabe, o tabagismo é fator de risco para diversas doenças crônicas cardiovasculares, oncológicas, respiratórias, entre outras.

O tabagismo continua sendo uma das principais causas evitáveis de morbidade e mortalidade no mundo mesmo com o declínio da sua prevalência ao longo dos anos.

Grande parte dos fumantes tem o desejo de parar de fumar, e aproximadamente metade deles tenta parar todo o ano. No entanto, as taxas de abstinência espontânea são baixas (1%). Com o tratamento adequado do tabagismo, esses índices podem se elevar para de 25 a 30%.

A cessação do tabagismo diminui a morbidade e a mortalidade em qualquer fase da vida, sendo medida eficaz de prevenção primária e secundária de doenças crônicas, com impacto significativo na saúde pública.

É fundamental que o médico saiba abordar o paciente tabagista, adequando seu manejo ao grau de dependência e de motivação do paciente para parar de fumar. Este artigo visa destacar os malefícios do tabagismo, assim como alertar o leitor sobre a importância da avaliação constante do uso de tabaco e capacitá-lo para diagnosticar e tratar a dependência à nicotina de forma adequada.

Nota da Editora: os medicamentos que estiverem com um asterisco (*) ao lado estão detalhados no Suplemento constante no final deste volume.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • descrever a epidemiologia do tabagismo;
  • identificar as novas formas de consumo de nicotina que vêm se popularizando entre jovens, em particular o cigarro eletrônico e o narguilé;
  • reconhecer os mecanismos de dependência de nicotina;
  • adequar a abordagem terapêutica do paciente tabagista de acordo com seu grau de motivação para parar de fumar e a intensidade da dependência da nicotina;
  • propor um esquema terapêutico para cada paciente de modo adequado.
  • Esquema conceitual
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