Introdução
O termo idoso tem sido utilizado, em países desenvolvidos, para fazer referência às pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e, em países em desenvolvimento, como o Brasil, aos indivíduos com 60 anos ou mais. Assim, a velhice possui um marcador etário, que permite balizar pesquisas e intervenções. Todavia, trata-se de uma fase do curso de vida bastante heterogênea; portanto, um idoso jovem pode possuir características, incluindo as psicológicas, muito distintas de um centenário.
Ainda que seja muitas vezes confundido com a velhice, o envelhecimento é um processo que se inicia com a fecundação, permitindo às pessoas atingir essa fase do curso de vida, e se encerra com a morte.
Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- reconhecer os fatores históricos, culturais e científicos que têm influenciado a psicoterapia com idosos;
- definir ageísmo;
- definir atitudes;
- reconhecer os processos psicológicos e sociais associados ao ageísmo, especialmente as atitudes;
- identificar as implicações do ageísmo para a clínica com idosos;
- identificar as implicações do estado atual da arte da terapia cognitivo-comportamental (TCCterapia cognitivo-comportamental) com idosos;
- analisar as especificidades da TCCterapia cognitivo-comportamental com idosos após reconhecer as alterações de procedimentos, as alterações de conteúdo, as modificações no foco das cognições-chave, as modificações no foco dos processos interpessoais entre cliente e terapeuta e como as crenças interferem na terapia;
- analisar o uso de TCCterapia cognitivo-comportamental em grupos de idosos;
- reconhecer as contribuições das escalas Beck para a TCCterapia cognitivo-comportamental com idosos.