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TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Autor: Leila Beltrami Moreira
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  • Introdução

A hipertensão arterial sistêmica (HAShipertensão arterial sistêmica) é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares (DCVs). De aproximadamente 17 milhões de mortes por DCVs no ano de 2008, 9,4 milhões foram complicações da pressão alta,1 o que configura a hipertensão arterial como um problema de saúde pública.

De acordo com a diretriz norte-americana de 2003,2 a HAShipertensão arterial sistêmica tem sido definida como níveis de pressão de consultório a partir de 140mmHg de pressão arterial sistólica (PASpressão arterial sistólica) e/ou de 90mmHg de pressão arterial diastólica (PADpressão arterial diastólica).

Uma atualização da diretriz norte-americana, em 2017,3 incorporou novas informações de risco cardiovascular, considerando pressão de consultório, monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPAmonitorização residencial da pressão arterial), monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) e telemedicina, entre outras, reduzindo os valores-alvo de pressão arterial (PApressão arterial). Para diferentes métodos de aferição da PApressão arterial, são definidos diferentes níveis pressóricos para o diagnóstico de hipertensão arterial.

Vários esforços têm sido aplicados para a prevenção e controle da hipertensão, envolvendo:3

 

  • promoção de estilo de vida saudável;
  • diagnóstico precoce;
  • tratamento medicamentoso eficaz;
  • redução no consumo de sódio;
  • controle de peso, mantendo-se o índice de massa corporal (IMCíndice de massa corporal) inferior a 25Kg/m2;
  • prática de atividade física regular;
  • restrição ao consumo de álcool;
  • dieta tipo Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASHDietary Approaches to Stop Hypertension).

Apesar da eficácia demonstrada pelas mudanças no estilo de vida e pela disponibilidade de fármacos que reduzem a PApressão arterial e as complicações da hipertensão, as taxas de controle ainda são consideradas insatisfatórias. Grande parte dos casos de difícil controle está associada à baixa adesão ao tratamento, e tem sido mostrado que a abordagem multidisciplinar, incluindo médico, farmacêutico, nutricionista e enfermeiro, pode melhorar a qualidade do cuidado de pacientes hipertensos e o controle da HAShipertensão arterial sistêmica.3

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • revisar os mecanismos, as consequências e os critérios diagnósticos da HAShipertensão arterial sistêmica;
  • realizar o manejo da hipertensão arterial;
  • contribuir para a abordagem multidisciplinar do paciente hipertenso.
  • Esquema conceitual
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