Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- descrever a fenomenologia do tremor;
- listar os sinais de alarme que indicam a necessidade de propedêutica complementar;
- ordenar a investigação diagnóstica aplicável à luz da fenomenologia estabelecida;
- propor a melhor abordagem terapêutica aplicável às síndromes tremulantes.
Esquema conceitual
Introdução
O tremor está entre as queixas mais frequentes da prática neurológica. O seu amplo diferencial, incluindo desde fármacos e comorbidades clínicas até patologias neurodegenerativas, demanda um processo diagnóstico baseado em uma semiotécnica adequada e boas habilidades de observação, assim como uma história clínica e o uso judicioso de exames complementares. A determinação da fenomenologia do tremor guia a formulação das hipóteses diagnósticas e os passos subsequentes no manejo do paciente.
O diagnóstico adequado das síndromes tremulantes é imperativo para a definição da abordagem terapêutica mais apropriada, cuja instituição em tempo oportuno pode detectar doenças tratáveis e minimizar ou evitar consequências funcionais catastróficas.
O presente capítulo apresenta uma revisão sobre tremor, incluindo seus aspectos fisiopatológicos, a delimitação de um algoritmo de investigação baseado na fenomenologia e as abordagens terapêuticas voltadas a cada caso específico.