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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA

Autores: Aécio Flávio Teixeira de Góis , Nilton Freire de Assis Neto, Amanda Steil
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • diagnosticar, de maneira rápida, segura e responsável, os casos de tromboembolismo pulmonar (TEPtromboembolismo pulmonar);
  • propor intervenções que evitem situações catastróficas em casos de TEPtromboembolismo pulmonar;
  • identificar situações que separam a abordagem parcimoniosa das intervenções imediatas em TEPtromboembolismo pulmonar;
  • revisar as principais atualizações dos guidelines para o tratamento do TEPtromboembolismo pulmonar;
  • realizar o atendimento sistematizado ao paciente grave no departamento de emergência (DE).

Esquema conceitual

Introdução

Pertencendo ao grupo das doenças cardiovasculares, o TEPtromboembolismo pulmonar, também chamado de embolia pulmonar, é responsável por mais de 112 casos a cada 100 mil pessoas na população mundial, sendo a terceira maior causa do grupo dessas doenças. Do ponto de vista fisiológico, a doença tem caráter obstrutivo, seja por coágulo de sangue, ar, gordura ou células tumorais.

A embolização que ocorre dentro da árvore pulmonar provém do território venoso profundo, por isso, a doença faz parte da doença venosa profunda. Trata-se de uma causa comum em que, muitas vezes, o desfecho não é favorável.

Pela alta estatística revelada e pelo seu diagnóstico desafiador na sala de emergência, a fatalidade se faz presente. Em virtude disso, é necessária uma avaliação pormenorizada, sistemática e rápida, unindo a agilidade e responsabilidade necessárias do profissional de ponta, em que as intervenções precisam ser tomadas para assegurar um desfecho favorável.1

Pensando no contexto em que a enfermidade se apresenta, junto ao seu impacto na morbidade e mortalidade, as estratégias diagnósticas alternativas precisam ser mencionadas, explicadas e treinadas para assegurar a melhor acurácia diagnóstica em intervenções seguras, trazendo impacto positivo na diminuição estatística de morbidade e mortalidade e fortalecendo a segurança profissional, uma vez que tudo isso tem repercussão direta na mudança de desfechos dos pacientes.1

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