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TUMORES SELARES E PARASSELARES

Autores: Marcos Alexandre da Franca Pereira, Aline Gomes Bittencourt, Cristianne Baracuhy de Mello , Maurus Marques de Almeida Holanda
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Introdução

Os tumores da região selar e parasselar são lesões intracranianas frequentes, e a base do crânio é o meio de acesso minimamente invasivo por via endoscópica transesfenoidal. A abordagem por via transnasal requer o conhecimento detalhado da anatomia da base anterior do crânio e das patologias que mais acometem essa região. É importante o domínio da técnica cirúrgica, bem como de suas possíveis complicações.

A cirurgia da região selar e parasselar com o uso de endoscópios tem, por princípio, ressecar lesões neoplásicas benignas e malignas que outrora eram ressecadas parcialmente ou acessadas por vias agressivas, com altas taxas de mortalidade e/ou sequelas cirúrgicas graves.

A via transesfenoidal sublabial à sela túrcica, conforme descrita por Cushing,1 durante muito tempo foi a principal rota para ressecção de tumores hipofisários. Avanços ocorreram a partir da introdução do microscópio cirúrgico e da radioscopia, até que a via transesfenoidal assistida por endoscópios tornou-se popular e passou a ser a via de preferência de cirurgiões de base do crânio.2-4

Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de:

 

  • descrever os principais tipos de tumores e pseudotumores das regiões selar e parasselar;
  • estabelecer o diagnóstico e o tratamento desses tumores.

Esquema conceitual

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