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Uso do Ultrassom Point-of-Care por enfermeiros no contexto da urgência e emergência

André da Silva Brites

Cláudio José de Souza

epub-BR-PROENF-URG-C11V3_Artigo3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • contextualizar o avanço histórico da utilização do ultrassom (US);
  • conceituar e descrever as principais funcionalidades do US;
  • listar a usabilidade do US;
  • calcular o volume vesical guiado por US;
  • descrever as principais aplicações do US realizado pelo enfermeiro no serviço de urgência e emergência;
  • utilizar o US point-of-care (POCUS, de point-of-care ultrasound).

Esquema conceitual

Introdução

Nas últimas décadas, o cenário que compõe as áreas das ciências em saúde tem sofrido mudanças significativas, principalmente no que diz respeito às novas tecnologias existentes para auxílio dos diagnósticos clínicos. À medida que esses dispositivos médico-hospitalares passam a ampliar sua área de atuação, eles vêm ganhando espaço e novas maneiras de serem utilizados.1

As áreas que compreendem o âmbito de maior complexidade na saúde, ou seja, a de serviços de urgência e emergência e a de terapia intensiva, ultimamente, têm sido beneficiadas com a utilização das tecnologias de diagnóstico clínico.2

Sabe-se que o enfermeiro que atua no serviço de urgência e emergência precisa ter atrelado ao seu perfil algumas virtudes que possibilitarão que ele atue de maneira consciente e reflexiva; para isso, o profissional deverá ser competente e ter habilidades e atitudes nos mais diversos cenários que compõem essa unidade.2

O serviço de urgência e emergência é considerado a porta de entrada de pacientes com necessidades de atendimento de urgência e emergência. Para tanto, essa unidade configura-se como um setor que atende os mais variados tipos de clínica, em especial, áreas de trauma, cardiológica, neurológica e respiratória; todavia, outras especialidades também podem ser beneficiadas nesse setor.3

Por ser a porta entrada, pacientes em estado grave ou crítico necessitam de atendimento prioritário e de disponibilidade de tecnologias que possam auxiliar no fechamento do diagnóstico precoce, bem como no redirecionamento para a especialidade necessária. Entre os vários aparatos tecnológicos disponíveis para a unidade de urgência e emergência, há, por exemplo, monitores multiparâmetros, ventiladores mecânicos, eletrocardiografia, dispositivos venosos e arteriais.4

Com o avanço e o aperfeiçoamento dos dispositivos médico-hospitalares, outros tipos de tecnologia têm sido incorporados na prática do enfermeiro, com o objetivo de subsidiar o fechamento do diagnóstico de enfermagem (DE) e contribuir para a conclusão do diagnóstico clínico junto à equipe multidisciplinar, que é a utilização da ultrassonografia (USG).4

A USG, entre os diversos métodos tecnológicos da área da saúde na obtenção de imagens, é a mais aceita pela comunidade cientifica, primeiro, por não fazer uso de radiação ionizante, o que minimiza o aparecimento de efeitos colaterais como náuseas, fraqueza, perda de cabelo, queimaduras na pele ou diminuição da função orgânica; segundo, por ser um método não invasivo.5

Atualmente, o US é considerado uma tecnologia dinâmica e que pode ser aplicada para guiar procedimentos, potencializando sua incorporação à prática clínica, servindo como extensão do exame físico nos mais diversos cenários da saúde, inclusive no serviço de urgência e emergência.5

O POCUS, tradicionalmente conhecido como US à beira do leito, tem sido utilizado na enfermagem como o exame sonográfico direcionado e realizado em tempo real. Nas últimas décadas, essa tecnologia tem sido utilizada nos diversos serviços e nas mais variadas especialidades médicas, inclusive na enfermagem. Dessa forma, pode-se dizer que algumas unidades foram beneficiadas, como serviços de urgência e emergência tanto pré quanto intra-hospitalar, unidades de terapia intensiva (UTIs), clínicas médico-cirúrgicas, obstetrícia, entre outras, visto que, na atualidade, os equipamentos são portáteis e compactos.6

Observa-se o quanto a evolução tecnológica dos produtos médico-hospitalares vem impactando na qualidade da assistência em saúde, bem como na precisão dos diagnósticos à beira do leito. Essas evoluções podem ser constatadas por diversas variáveis das tecnologias, como melhora da qualidade da imagem e tamanho e peso dos dispositivos de US portátil, incentivando sua utilização como ferramenta de apoio na área da saúde.6

Sabe-se que o US, a princípio, foi designado a diagnósticos médicos. Entretanto, como a área das ciências da saúde está em constante mudança de paradigmas, a enfermagem, aos poucos, vem se apropriando dessa tecnologia e ampliando sua utilização.7

Atualmente, diversas instituições de ensino e saúde vem promovendo cursos de capacitação; inicialmente, foi vasta a divulgação da inserção do cateter central de inserção periférica (CCIP) pelos enfermeiros com especialização em neonatologia e pediatria. Todavia, em razão da possibilidade de uso para outras situações, a enfermagem aos poucos tem se apropriado da tecnologia do US, com o intuito de melhoria da qualidade da sua assistência, possibilitando planejamento, intervenção e avaliação dos seus cuidados de enfermagem.7

Um dos primeiros ganhos para a enfermagem com o uso dessa ferramenta foi com a publicação da Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº 627, de 2020, que normatizou a utilização da USG obstétrica por enfermeiros obstétricos.8

Ultrassom na urgência e emergência

O enfermeiro que atua em serviços de urgência e emergência enfrenta situações complexas, nas quais a tomada de decisão é importante para nortear o cuidado de enfermagem e atender às necessidades dos pacientes. O uso do US por enfermeiros à beira do leito e no ambiente pré-hospitalar é uma prática que está amparada pela Resolução nº 679/2021 do COFEN.9 Entretanto, cabe destacar a necessidade de capacitação e treinamento prévios, além de ser vedada a emissão de laudos ou pareceres.

Destaca-se o US como uma ferramenta que pode auxiliar o enfermeiro a compreender as respostas do paciente a uma situação real ou potencial de saúde, permitindo confirmar ou refutar hipóteses levantadas com base em anamnese, sinais e sintomas. Nesse contexto, o uso do US à beira do leito por enfermeiros pode auxiliar na etapa de coleta de dados como parte do processo de enfermagem (PE).

Por meio do US, o enfermeiro pode complementar os dados coletados no exame físico de coração, pulmões e abdome, incluindo avaliação de pneumotórax, tamponamento cardíaco, derrame pericárdico, status de volume circulatório, avaliação vesical e resposta do paciente pós-parada cardíaca e, principalmente, na punção venosa periférica guiada.

Com o US à beira do leito, o enfermeiro pode realizar a detecção de fluidos livres em áreas nas quais não deveriam existir, como no caso das lesões ocasionadas por trauma com cinética consideráveis. Para isso, é necessário conhecimento prévio de anatomia relacionada à formação de imagens no US, que pode ser adquirido em cursos de capacitação e habilitação de uso do aparelho.

Breve histórico e mecanismo de ação do ultrassom

Em 1957, o casal de médicos norte-americanos Douglas Howry e Dorothy Howry foi considerado o pioneiro na USG, representando um marco para a medicina diagnóstica.10 Nessa época, foi desenvolvido um equipamento em que o paciente ficava submerso e imóvel dentro de uma banheira com água aguardando a realização do exame, procedimento nada prático e que produzia imagens de baixa qualidade e resolução, como mostra a Figura 1.

FIGURA 1: Registro dos primórdios da USG diagnóstica. // Fonte: Santos e Amaral (2012).10

No Brasil, o registro do primeiro aparelho de US se deu na cidade de Recife/PE, em 1973, com o médico Paulo Gonçalves da Costa, considerado o pioneiro no País. O aparelho era utilizado na área de ginecologia/obstetrícia e medicina fetal. Posteriormente, outras cidades foram recebendo equipamentos, e o uso da USG foi ganhando notoriedade e reconhecimento, representando uma grande revolução na medicina diagnóstica. Em 1987, iniciou-se o uso do US com Doppler, e, em 1997, surgiu o primeiro US tridimensional (3D) e, mais tarde, em 2003, o US 4D.10

O US é um equipamento capaz de produzir ondas ultrassônicas emitidas por vibrações de cristais piezoelétricos (quartzo ou turmalina). As ondas ultrassônicas são geradas por transdutores, também denominados probes, responsáveis pela conversão de energia elétrica em energia mecânica e vice-versa, produzindo o fenômeno chamado efeito piezoelétrico.

Atualmente, é possível encontrar modelos de US mais modernos, compactos e portáteis, com recursos mais aprimorados, como Doppler colorido. Trata-se, portanto, de um dispositivo de imagem amplamente utilizado na prática clínica que, além da avaliação diagnóstica, pode ser aplicado

  • em pacientes vítimas de trauma;
  • em choque;
  • em insuficiência respiratória aguda (IRA);
  • na avaliação do volume vesical e método de confirmação de cateterismo vesical;
  • como guia e método de confirmação do cateterismo nasoentérico e nasogástrico;
  • em casos de resíduo gástrico;
  • em punção venosa periférica e arterial;
  • em confirmação do posicionamento do tubo endotraqueal.

A Figura 2 apresenta um profissional segurando o transdutor convexo de US portátil.

FIGURA 2: Profissional segurando o transdutor convexo de US portátil. // Fonte: Corrêa (2022).11

Existe um movimento crescente para treinar e habilitar enfermeiros no uso do US à beira do leito, o que tem suscitado o interesse de pesquisadores para investigar seus benefícios e eficácia no gerenciamento dos cuidados de enfermagem.12

Para uma boa imagem no US, é importante considerar alguns aspectos, como

  • posicionamento do paciente;
  • seleção do transdutor adequado, uso de gel;
  • profundidade;
  • ganho da imagem;
  • uso de Doppler (colorido, pulsátil e contínuo).

O uso do US à beira do leito é referenciado na literatura científica pela sigla POCUS. A partir deste ponto do capítulo, com o objetivo de facilitar a linguagem e a aprendizagem, o uso do US à beira do leito por enfermeiros será caracterizado pela sigla POCUS-ENF.

Uso do POCUS-ENF em exame físico e avaliação do volume vesical

Com base na Resolução COFEN nº 679/20219 e no parecer do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREN/SP) nº 029/2014, o enfermeiro treinado e capacitado pode usar POCUS para realizar o cálculo de volume vesical e avaliação de retenção urinária.13

Mas, afinal, como saber se uma pessoa está com retenção urinária? Para isso, é importante destacar que a capacidade de armazenar urina ou capacidade vesical esperada (CVE) em adultos é de cerca de 400 a 450mL. Em crianças com idade entre 1 e 12 anos, é utilizada a seguinte fórmula:

(CVE = [idade (anos) x 30] + 30).

Adultos com volume de urina maiores que 450mL e dificuldade de urinar podem desenvolver dor abdominal, taquicardia, agitação psicomotora, infecção do trato urinário (ITU), lesão da musculatura da bexiga, incontinência urinária por transbordamento, insuficiência renal e pielonefrite.14,15

Retenção urinária é definida como incapacidade total ou parcial de esvaziar a bexiga espontaneamente.

A Sociedade Internacional de Continência (SIC) classifica a retenção urinária em aguda, crônica, completa e incompleta,16 conforme segue:

  • retenção urinária aguda — evento agudo doloroso, quando o paciente tem a bexiga cheia, palpável ou percutível e é incapaz de eliminar qualquer volume de urina;
  • retenção urinária crônica — bexiga sem dor que permanece palpável ou percutível após o paciente ter urinado; esse paciente pode ser incontinente;
  • retenção urinária completa — incapacidade de esvaziar qualquer quantidade do volume da bexiga ou necessidade de uso de cateter, consciente ou inconscientemente, em razão de obstrução infravesical anatômica ou funcional, hipoatividade do detrusor ou ambas;
  • retenção urinária incompleta — esvaziamento vesical inadequado decorrente de obstrução infravesical anatômica ou funcional, hipoatividade do detrusor ou ambas, quando o volume urinado é menor que o resíduo pós-miccional.

Indicações do uso do POCUS-ENF para avaliação vesical

São indicações da utilização de POCUS-ENF para avaliação vesical:17

  • confirmar se o paciente está apresentando retenção urinária;
  • identificar esvaziamento incompleto da bexiga;
  • avaliar volume de urina residual pós-miccional;
  • determinar se a retirada precoce de um cateter vesical foi apropriada;
  • verificar se um cateter vesical está obstruído nos casos de baixo débito urinário.

Avaliação do volume vesical guiada por ultrassom

O US vesical tem diversos benefícios para o paciente, uma vez que não causa dor ou desconforto, não há exposição da genitália e pode ser utilizado em adultos e crianças, não havendo risco de infecção ou trauma. Além disso, oferece resultado imediato, com alto grau de precisão e sem exposição à radiação.18

Para avaliação da bexiga, é necessário realizar a primeira medida para se obter o diâmetro transverso (T), utilizando um transdutor do tipo convexo, localizado no plano transversal, posicionando-o na altura da sínfise púbica, inclinado em um ângulo de 30 a 45° em direção à pelve. Os diâmetros craniocaudal (CC) e anteroposterior (AP) são obtidos posicionando o transdutor no plano longitudinal e traçando as linhas de medição. A Figura 3 apresenta os planos de secção com os eixos do corpo humano.

FIGURA 3: Planos de secção do corpo humano. // Fonte: Adaptada de Behnke (2004).19

Fórmula para cálculo de volume vesical

Em alguns hospitais, é possível encontrar aparelhos de US e escâner de bexiga mais modernos, que apresentam uma configuração específica que permite obter a medida do volume vesical diretamente na tela do dispositivo, dispensando o uso de fórmulas. No entanto, quando o enfermeiro se deparar com um aparelho sem esse tipo de configuração, então, a fórmula que segue auxiliará a calcular o volume vesical:

T x CC x AP x 0,52 = volume vesical, onde T = diâmetro transverso; CC = diâmetro craniocaudal; AP = diâmetro anteroposterior.

A Figura 4 apresenta um enfermeiro realizando o POCUS-ENF em paciente do sexo masculino e utilizando a técnica de avaliação do volume vesical.

FIGURA 4: Enfermeiro realizando US para avaliação do volume vesical. // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Na Figura 5, nota-se o posicionamento do transdutor do aparelho no plano transversal.

FIGURA 5: Transdutor do aparelho no plano transversal. // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

O uso do US para avaliação vesical contribui efetivamente para uma assistência de enfermagem segura, trazendo benefícios para a prática diária do enfermeiro. Essa tecnologia pode oferecer confiança ao trabalho do enfermeiro, pois a visualização direta da bexiga proporciona segurança ao profissional para definir o momento certo de realizar o cateterismo vesical e contribuir assertivamente para o DE de retenção urinária.

ATIVIDADES

1. Segundo a Resolução COFEN nº 679/2021, sobre em que condições o enfermeiro pode realizar POCUS, assinale a alternativa correta.

A) Sem treinamento e habilitação prévios, pois o uso do US é livre para todo profissional de saúde.

B) Com capacitação específica em USG, sendo permitida a emissão de laudo de USG para fins de diagnóstico nosológico.

C) O curso de graduação em enfermagem já é suficiente.

D) Com capacitação específica em USG, sendo vedada a emissão de laudo de USG, e não poderá utilizá-la para fins de diagnóstico nosológico.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


De acordo com os artigos 3º e 4º da Resolução COFEN nº 679/2021, o profissional enfermeiro deverá ter capacitação específica em USG para realizar POCUS, sendo vedada a emissão de laudo de USG, bem como não poderá usá-la para diagnóstico nosológico.

Resposta correta.


De acordo com os artigos 3º e 4º da Resolução COFEN nº 679/2021, o profissional enfermeiro deverá ter capacitação específica em USG para realizar POCUS, sendo vedada a emissão de laudo de USG, bem como não poderá usá-la para diagnóstico nosológico.

A alternativa correta é a "D".


De acordo com os artigos 3º e 4º da Resolução COFEN nº 679/2021, o profissional enfermeiro deverá ter capacitação específica em USG para realizar POCUS, sendo vedada a emissão de laudo de USG, bem como não poderá usá-la para diagnóstico nosológico.

2. Sobre a classificação de retenção urinária da SIC, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

Retenção urinária aguda é definida como um evento crônico doloroso, quando o paciente tem a bexiga cheia, palpável ou percutível e não consegue eliminar qualquer volume de urina.

Retenção urinária crônica é definida como bexiga com dor que se mantém palpável ou percutível após o paciente ter urinado. Tal paciente pode ser incontinente.

Retenção urinária completa é a incapacidade de esvaziar qualquer quantidade do volume da bexiga ou a necessidade de uso de cateter, consciente ou inconscientemente, por conta de obstrução infravesical anatômica ou funcional, hipoatividade do detrusor ou ambas.

Retenção urinária incompleta é o esvaziamento vesical inadequado por obstrução infravesical anatômica ou funcional, hipoatividade do detrusor ou ambas, quando o volume urinado é menor que o resíduo pós-miccional.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

A) F — F — V — V

B) V — F — F — V

C) F — V — V — F

D) V — V — F — F

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


A primeira afirmativa é falsa porque retenção urinária aguda é um evento agudo doloroso, estando o paciente com a bexiga cheia, palpável ou percutível, e incapaz de eliminar qualquer volume de urina. A segunda afirmativa é falsa porque retenção urinária crônica é o caso de bexiga sem dor que permanece palpável ou percutível após o paciente ter urinado, e esse paciente pode ser incontinente.

Resposta correta.


A primeira afirmativa é falsa porque retenção urinária aguda é um evento agudo doloroso, estando o paciente com a bexiga cheia, palpável ou percutível, e incapaz de eliminar qualquer volume de urina. A segunda afirmativa é falsa porque retenção urinária crônica é o caso de bexiga sem dor que permanece palpável ou percutível após o paciente ter urinado, e esse paciente pode ser incontinente.

A alternativa correta é a "A".


A primeira afirmativa é falsa porque retenção urinária aguda é um evento agudo doloroso, estando o paciente com a bexiga cheia, palpável ou percutível, e incapaz de eliminar qualquer volume de urina. A segunda afirmativa é falsa porque retenção urinária crônica é o caso de bexiga sem dor que permanece palpável ou percutível após o paciente ter urinado, e esse paciente pode ser incontinente.

3. Considerando as indicações do uso do POCUS para avaliação vesical, assinale a alternativa correta.

A) Para avaliar incontinência urinária e disúria.

B) Para avaliar retenção urinária, esvaziamento incompleto da bexiga e volume de urina residual pós-miccional.

C) Para determinar se a retirada tardia de um cateter vesical foi apropriada.

D) Para identificar se um cateter de alívio está obstruído.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


As indicações do uso do US vesical são confirmar suspeita de retenção urinária; identificar esvaziamento incompleto da bexiga; avaliar volume de urina residual pós-miccional; determinar se a retirada precoce de um cateter vesical foi apropriada, e identificar se um cateter vesical está obstruído no caso de baixo débito urinário.

Resposta correta.


As indicações do uso do US vesical são confirmar suspeita de retenção urinária; identificar esvaziamento incompleto da bexiga; avaliar volume de urina residual pós-miccional; determinar se a retirada precoce de um cateter vesical foi apropriada, e identificar se um cateter vesical está obstruído no caso de baixo débito urinário.

A alternativa correta é a "B".


As indicações do uso do US vesical são confirmar suspeita de retenção urinária; identificar esvaziamento incompleto da bexiga; avaliar volume de urina residual pós-miccional; determinar se a retirada precoce de um cateter vesical foi apropriada, e identificar se um cateter vesical está obstruído no caso de baixo débito urinário.

4. Sobre os benefícios da utilização do POCUS para avaliação de retenção urinária, assinale a alternativa correta.

A) Não causa dor ou desconforto, porém expõe a gentitália dos pacientes.

B) Pode causar dor e exposição à radiação se não utilizado adequadamente.

C) Não causa dor ou desconforto, não tem radiação e o resultado não é imediato.

D) Não causa dor ou desconforto, não há exposição da genitália, oferece resultado imediato, com alto grau de precisão e sem exposição à radiação.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


O US tem como benefícios não causar dor ou desconforto, não haver exposição da genitália, poder ser utilizado em adultos e crianças, não havendo risco de infecção ou trauma, além de oferecer resultado imediato, com alto grau de precisão e sem expor o paciente à radiação.

Resposta correta.


O US tem como benefícios não causar dor ou desconforto, não haver exposição da genitália, poder ser utilizado em adultos e crianças, não havendo risco de infecção ou trauma, além de oferecer resultado imediato, com alto grau de precisão e sem expor o paciente à radiação.

A alternativa correta é a "D".


O US tem como benefícios não causar dor ou desconforto, não haver exposição da genitália, poder ser utilizado em adultos e crianças, não havendo risco de infecção ou trauma, além de oferecer resultado imediato, com alto grau de precisão e sem expor o paciente à radiação.

Uso do POCUS-ENF como método de confirmação de cateterismo vesical de demora

O US também pode ser utilizado em protocolos assistenciais de enfermagem como método para confirmação do cateterismo vesical de demora. Ao término do procedimento, é possível verificar a imagem do balonete, bem como a ponta do cateter dentro da bexiga do paciente, assegurando a localização correta do cateter, como mostra a Figura 6.

FIGURA 6: Imagem da bexiga contendo indicação do balonete de cateter vesical de demora. // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Além disso, quando um paciente apresentar baixo débito urinário no sistema coletor do cateter vesical, pode haver suspeita de obstrução do cateter vesical de demora. Nesses casos, o profissional pode utilizar o POCUS-ENF e recomendar a troca imediata quando constatada obstrução do fluxo de urina do cateter vesical. Essa conduta, além de assegurar uma assistência pautada nas melhores evidências científicas, minimiza possíveis eventos adversos (EAs) decorrentes da utilização de cateteres sem indicação clínica e diminui possíveis desconfortos relacionados à bexiga cheia, por exemplo, a dor.

Uso do POCUS-ENF como guia e método de confirmação de cateterismo nasoentérico e nasogástrico e avaliação do volume gástrico residual

Outro tipo de praticidade que o uso do POCUS-ENF pode oferecer em uma unidade de urgência e emergência é auxiliar os enfermeiros na passagem e confirmação do cateter nasoentérico (CNE) e do cateter nasogástrico (CNG), uma vez que esses procedimentos são muito comuns nessas unidades.

O US tem sido cada vez mais utilizado para verificar o volume gástrico residual, a fim de avaliar a taxa de esvaziamento gástrico em pacientes que recebem dieta por CNE. A intolerância ao uso da dieta enteral ocorre, frequentemente, em pacientes hospitalizados, em particular, em doentes críticos que, porventura, possam estar em unidades de urgência e emergência à espera de vaga na UTI e ou nas unidades de internação.20

Entre as manifestações clínicas de disfunção intestinal mais comuns, pode-se citar aquelas associadas a medicamentos, hiperglicemia, distúrbios eletrolíticos, hipóxia, sepse, aumento da pressão intracraniana (PIC) e administração de fórmulas caloricamente densas ou hiperosmolares.

Para administração de dieta enteral por CNG, a ponta do cateter deve estar corretamente posicionada no trato gastrintestinal.

A avaliação do volume gástrico residual por meio do POCUS-ENF pode auxiliar no monitoramento da tolerância nutricional em pacientes que recebem dieta enteral e na prevenção de vômitos e pneumonia por aspiração, que está associada à ventilação mecânica (VM) prolongada e a maior risco de mortalidade.

Uso do POCUS-ENF como método de guia na punção de cateter venoso periférico

Com frequência, profissionais de enfermagem de unidades de urgência e emergência se deparam com situações de pacientes com dificuldade de punção venosa periférica e, ao mesmo tempo, necessitando de uma via intravenosa (IV) com máxima urgência para administração rápida de medicamentos, líquidos ou eletrólitos.21

Entre os fatores que podem colaborar para uma punção venosa periférica difícil, destacam-se os demográficos (sexo e idade), os clínicos (comorbidades, estado nutricional, visibilidade e palpabilidade da rede venosa) e os relacionados ao dispositivo (calibre e modelo) e a habilidade do profissional.21 Nessas horas, o enfermeiro treinado e habilitado no POCUS-ENF se diferencia dos demais profissionais, aumentando as chances de sucesso da punção venosa periférica guiada por US e possibilitando que a terapêutica seja realizada.22

Um estudo mostrou que enfermeiros que receberam treinamento adequado para o uso do US apresentaram alta taxa de sucesso na punção de cateteres venosos periféricos em crianças, aumentando a segurança no procedimento. Os resultados mostraram que as taxas de sucesso na primeira tentativa foram altas e aumentaram de 67 para 83% nas primeiras dez tentativas não supervisionadas. A taxa de complicações foi baixa e não variou à medida que os enfermeiros ganhavam mais experiência.22

Cabe salientar que a principal dificuldade demonstrada por enfermeiros na utilização do US se refere à mudança na técnica com que o profissional está acostumado a realizar a punção vascular, sendo necessário desenvolver outras habilidades, como a coordenação mãos–olhos, pois a punção não é mais realizada a partir da visualização direta do local de inserção do cateter, mas, sim, a partir do monitor do US — o que revela a importância do treinamento e da prática do procedimento para adquirir habilidade na técnica de punção guiada por US.23

O uso do US em emergência está fundamentado na prática baseada em evidências, uma vez que oferece recursos de suporte metodológico no PE, desde o DE até intervenções de enfermagem, representando uma ferramenta de custo baixo para a punção venosa periférica em situações de difícil acesso, tornando o acesso intravascular seguro e assertivo.

Uso do POCUS-ENF como recurso auxiliar na confirmação do posicionamento do tubo endotraqueal

A intubação endotraqueal de pacientes críticos é uma prática muito comum em unidades de urgência e emergência, dada a complexidade dos pacientes. A confirmação do posicionamento adequado do tubo endotraqueal logo após a intubação garante o início de uma VM eficiente e a proteção da via aérea do paciente assistido.

Métodos tradicionais de confirmação da colocação do tubo endotraqueal, como respiração bilateral, ausculta de sons e condensação no tubo endotraqueal, não são confiáveis o suficiente para determinar conclusivamente a localização do tubo endotraqueal,24 embora tenham sido os métodos mais utilizados antes da chegada do POCUS-ENF.

Outro método de confirmação da colocação do tubo endotraqueal é a detecção de dióxido de carbono (CO2) por capnografia, que nem sempre está disponível nas unidades de saúde (apesar de algumas resoluções da diretoria colegiada colocarem como item obrigatório).

A visualização direta do tubo endotraqueal durante a passagem do tubo pode ser limitada em intubações de emergência e consideradas difíceis, o que aumenta o risco de intubação esofágica, situação na qual o tubo se direciona para o trato gastrintestinal em vez de para os pulmões.

Um estudo revelou a importância do uso do US por enfermeiros para confirmação e manutenção do posicionamento correto do tubo endotraqueal durante o transporte de pacientes pediátricos. Sabe-se que o risco de extubação acidental em pacientes durante o transporte em ambulâncias de UTI móvel é elevado, em razão dos movimentos bruscos que os veículos ou aeronaves podem realizar durante o tráfego.25

Os principais métodos para confirmação do posicionamento adequado do tubo orotraqueal, incluindo laringoscopia direta, ausculta pulmonar, capnografia e radiografias de tórax são difíceis de serem realizados em condições austeras, como o espaço confinado de um veículo ou aeronave de transporte. Nesse contexto, o enfermeiro do serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) treinado e habilitado no uso do POCUS-ENF pode utilizar essa ferramenta para garantir o transporte seguro, minimizando riscos de extubação acidental e complicações decorrentes desse evento.

O uso da USG se configura como um recurso com grande potencial para auxiliar na confirmação da colocação do tubo endotraqueal, nos casos de atendimento pré-hospitalar, transporte de pacientes em UTIs móveis, parada cardiorrespiratória (PCR) ou quando a capnografia quantitativa estiver indisponível.

ATIVIDADES

5. Em pacientes que estão recebendo dieta enteral, sobre em que situações o US pode ser usado, assinale a alternativa correta.

A) Para avaliar volume entérico final após administração da dieta.

B) Para avaliar vvolume gástrico residual, a fim de verificar a taxa de esvaziamento gástrico em pacientes que recebem dieta por CNE.

C) Para avaliar volume total infundido pelo CNE.

D) Para avaliar osmolaridade da dieta enteral.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


Quando os pacientes estão em dieta enteral, o US é utilizado para avaliar o volume gástrico residual, para aferir a taxa de esvaziamento gástrico em pacientes que recebem dieta por CNE.

Resposta correta.


Quando os pacientes estão em dieta enteral, o US é utilizado para avaliar o volume gástrico residual, para aferir a taxa de esvaziamento gástrico em pacientes que recebem dieta por CNE.

A alternativa correta é a "B".


Quando os pacientes estão em dieta enteral, o US é utilizado para avaliar o volume gástrico residual, para aferir a taxa de esvaziamento gástrico em pacientes que recebem dieta por CNE.

6. O POCUS-ENF tem sido utilizado com sucesso como guia para punção de acesso venoso periférico em unidades de saúde. Sobre os fatores que podem colaborar para uma punção venosa periférica difícil, assinale a alternativa correta.

A) Demográficos, socioeconômicos, estado nutricional e sexo.

B) Dispositivo, comorbidades, calibre do vaso e renda.

C) Socioeconômicos, culturais, sexo e idade.

D) Demográficos (sexo e idade), comorbidades, estado nutricional, visibilidade e palpabilidade da rede venosa.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


Fatores que dificultam a punção venosa periférica são demográficos (sexo e idade), clínicos (comorbidades, estado nutricional, visibilidade e palpabilidade da rede venosa), relacionados ao dispositivo (calibre e modelo) e habilidade do profissional.

Resposta correta.


Fatores que dificultam a punção venosa periférica são demográficos (sexo e idade), clínicos (comorbidades, estado nutricional, visibilidade e palpabilidade da rede venosa), relacionados ao dispositivo (calibre e modelo) e habilidade do profissional.

A alternativa correta é a "D".


Fatores que dificultam a punção venosa periférica são demográficos (sexo e idade), clínicos (comorbidades, estado nutricional, visibilidade e palpabilidade da rede venosa), relacionados ao dispositivo (calibre e modelo) e habilidade do profissional.

Outras aplicações do ultrassom no contexto da urgência e emergência

Estudos têm revelado o uso do US no contexto do atendimento de pacientes vítimas de choque, com enfoque no diagnóstico diferencial. O protocolo RUSH (rapid ultrasound in shock) representa um exemplo de como o US pode auxiliar na classificação dos diferentes tipos de choque — hipovolêmico, distributivo, cardiogênico e obstrutivo.26

Ainda, o US tem sido considerado uma importante ferramenta na avaliação de IRA por meio do protocolo BLUE (bedside lung ultrasound in emergency). O US pulmonar tem potencial de detectar alterações da aeração pulmonar em muitas condições potencialmente fatais, como edema agudo de pulmão (EAP), síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), pneumonia e pneumotórax.27

Outra aplicação do US amplamente utilizada em unidades de emergência e terapia intensiva é o protocolo FAST (focused assesment with sonography for trauma), usado em pacientes politraumatizados e com instabilidade hemodinâmica, constituindo uma ferramenta terapêutica e diagnóstica.28

A Figura 7A–C mostra a aplicação do FAST, mostrando o posicionamento do transdutor na janela hepatorrenal, conhecida como espaço de Morrison, evidenciando a presença de líquido livre na cavidade abdominal.29

FIGURA 7: Aplicação do protocolo FAST. A) Localização do transdutor no espaço hepatorrenal. B) Imagem de US normal. C) Presença de líquido no espaço de Morrison (FAST+). // Fonte: Flato e colaboradores (2010).29

A mensuração da veia cava inferior guiada por US (VCI-US) por enfermeiros que trabalham em unidades de hemodiálise vem sendo descrita como um método não invasivo e rápido para avaliar o status do volume intravascular de um paciente.30 Esse tipo de avaliação também pode ser utilizado no contexto da urgência e emergência, podendo contribuir para evitar problemas relacionados à prescrição de volume inadequado de líquidos para pacientes renais, entre outros.

O US também vem sendo utilizado para mensurar a bainha do nervo óptico e determinar o risco de hipertensão intracraniana (HIC) em pacientes em pós-operatório (PO) de neurocirurgia. O manejo e o monitoramento da HIC são, geralmente, realizados por meio de técnicas invasivas, como ventriculostomia, a qual está associada a riscos de infecção e hemorragia.31

O uso do US surge como uma alternativa não invasiva e muito promissora. Valores da bainha do nervo óptico maiores que 5mm sugerem HIC e entre 4 e 5mm (zona cinzenta) e menores que 4mm indicam normalidade.31

Como visto, existem diversas possibilidades de uso do POCUS-ENF no contexto da urgência e emergência; dentre elas, destacam-se

  • exame físico da bexiga e avaliação do volume vesical;
  • método de confirmação de cateterismo vesical de demora;
  • guia e método de confirmação do CNE e CNG e avaliação do volume gástrico residual;
  • guia no procedimento de punção venosa periférica;
  • confirmação do posicionamento do tubo orotraqueal.

De acordo com alguns estudos,7,12,23,26 foi possível evidenciar inúmeras aplicabilidades para utilização do POCUS-ENF no serviço de urgência e emergência, avaliando a eficácia da utilização por meio de variados níveis de evidências, tais como

  • avaliação de fístulas;
  • aferição de retenção urinária;
  • cateterização de artéria;
  • confirmação de posicionamento de sondas nasogástricas e enterais;
  • punção de fístulas para hemodiálise;
  • punção venosa periférica.

No serviço de urgência e emergência, um dos procedimentos mais corriqueiros é a punção de um acesso periférico. Apesar de ser considerado um procedimento que qualquer profissional de enfermagem tem competência para realizar, esses são passíveis de erros e até mesmo EAs, de acordo com as características clínicas do paciente. Uma parcela desses pacientes encontra-se com uma rede venosa de difícil acesso, ora potencializada pela hipovolemia, ora por questões de obesidade e fragilidades capilares.

ATIVIDADES

7. O enfermeiro da unidade de urgência e emergência pode fazer uso do US para aferição do status intravascular de um paciente, sendo possível avaliar a necessidade ou não de hidratação venosa por meio da observação de determinado vaso. Sobre qual é esse vaso, assinale a alternativa correta.

A) Veia pulmonar.

B) Artéria aorta abdominal.

C) Veia cava superior (VCS).

D) VCI.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


A mensuração da VCI-US por enfermeiros que trabalham em unidades de hemodiálise vem sendo descrita como um método não invasivo e rápido para avaliar o status do volume intravascular de um paciente.

Resposta correta.


A mensuração da VCI-US por enfermeiros que trabalham em unidades de hemodiálise vem sendo descrita como um método não invasivo e rápido para avaliar o status do volume intravascular de um paciente.

A alternativa correta é a "D".


A mensuração da VCI-US por enfermeiros que trabalham em unidades de hemodiálise vem sendo descrita como um método não invasivo e rápido para avaliar o status do volume intravascular de um paciente.

8. O US como método não invasivo de mensuração da bainha do nervo óptico pode ser utilizado na detecção de determinada complicação neurológica. Sobre a que complicação se refere, assinale a alternativa correta.

A) HIC.

B) Descolamento de retina.

C) Glaucoma.

D) Acidente vascular cerebral (AVC).

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


O US, quando utilizado para mensurar a bainha do nervo óptico, auxilia na detecção de HIC.

Resposta correta.


O US, quando utilizado para mensurar a bainha do nervo óptico, auxilia na detecção de HIC.

A alternativa correta é a "A".


O US, quando utilizado para mensurar a bainha do nervo óptico, auxilia na detecção de HIC.

9. Sobre o protocolo utilizado em unidades de emergência e terapia intensiva para avaliação guiada por US de pacientes vítimas de trauma, assinale a alternativa correta.

A) BLUE.

B) RUSH.

C) FAST.

D) BLUE + RUSH.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


O protocolo FAST é utilizado em pacientes politraumatizados e com instabilidade hemodinâmica em unidades de emergência e terapia intensiva.

Resposta correta.


O protocolo FAST é utilizado em pacientes politraumatizados e com instabilidade hemodinâmica em unidades de emergência e terapia intensiva.

A alternativa correta é a "C".


O protocolo FAST é utilizado em pacientes politraumatizados e com instabilidade hemodinâmica em unidades de emergência e terapia intensiva.

10. Sobre quais alterações pulmonares o protocolo BLUE, conhecido como US pulmonar, tem como objetivo detectar, assinale a alternativa correta.

A) EAP, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumonia e hemotórax.

B) EAP, SARA, pneumonia e pneumotórax.

C) DPOC, pneumonia, hemotórax e tosse persistente.

D) SARA, pneumonia, pneumotórax e tosse seca.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


O protocolo BLUE ou US pulmonar tem o potencial de detectar alterações como EAP, SARA, pneumonia e pneumotórax.

Resposta correta.


O protocolo BLUE ou US pulmonar tem o potencial de detectar alterações como EAP, SARA, pneumonia e pneumotórax.

A alternativa correta é a "B".


O protocolo BLUE ou US pulmonar tem o potencial de detectar alterações como EAP, SARA, pneumonia e pneumotórax.

Um enfermeiro treinado e habilitado para uso do POCUS-ENF está de plantão na unidade de pronto atendimento de sua cidade quando chega um paciente do sexo masculino, idoso, 72 anos, acompanhado da esposa, com história patológica de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito tipo 2 (DM2) e obesidade grau 3, queixando-se de dificuldade para urinar e dor abdominal. A acompanhante do paciente relata que a última micção foi há 8 horas.

O paciente apresentou-se hipertenso (165x110mmHg), taquicárdico (110bpm), com ritmo cardíaco sinusal, alteração no nível de glicemia capilar (hemoglobina glicada [HGT] de 295mg/dL), queixa de dispneia aos pequenos esforços e afebril (36,1ºC). Segundo o relato da esposa, o paciente não faz uso regular dos medicamentos metformina 500mg, losartana 50mg e hidroclorotiazida 25mg, dizendo que “só toma a hora que quer”.

Durante o atendimento médico, levantou-se a suspeita de disfunção renal em razão do DM2 descompensado. Ao exame físico, identificou-se a bexiga palpável e decidiu-se realizar POCUS-ENF para avaliação vesical. A tela do US foi dividida no modo dual, apresentando, simultaneamente, os planos transversal (à esquerda da tela) e longitudinal (à direita da tela), como mostra a imagem da Figura 8.

FIGURA 8: Bexiga visualizada no modo dual (transversal e longitudinal). // Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

ATIVIDADES

11. Com o conhecimento adquirido neste capítulo sobre o uso do US no contexto da urgência e emergência, considere os diâmetros da bexiga do paciente do caso clínico: T = 12cm, CC = 16cm e AP = 10cm. Utilizando a fórmula, sobre qual é o volume vesical do paciente, assinale a alternativa correta.

A) 340mL.

B) 375mL.

C) 575mL.

D) 998mL.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


Ao ser aplicada a fórmula matemática de cálculo do volume vesical (T x CC x AP x 0,52), tem-se o volume de urina do paciente do caso clínico = 998mL.

Resposta correta.


Ao ser aplicada a fórmula matemática de cálculo do volume vesical (T x CC x AP x 0,52), tem-se o volume de urina do paciente do caso clínico = 998mL.

A alternativa correta é a "D".


Ao ser aplicada a fórmula matemática de cálculo do volume vesical (T x CC x AP x 0,52), tem-se o volume de urina do paciente do caso clínico = 998mL.

12. Foram tentadas algumas manobras para esvaziamento da bexiga, porém o paciente do caso clínico manteve o quadro de retenção urinária. Após realização do US e cálculo do volume vesical, sobre como está a bexiga do paciente, assinale a alternativa correta.

A) Com alto volume, sendo necessária a intervenção de enfermagem.

B) Com baixo volume, podendo o paciente ser liberado para casa.

C) Com volume moderado, que pode ser resolvido com compressa fria.

D) Vazia, não sendo necessária a intervenção de enfermagem.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


O volume da bexiga do paciente do caso clínico é considerado alto, uma vez que a capacidade de armazenar urina na bexiga de um homem é entre 300 e 400mL.

Resposta correta.


O volume da bexiga do paciente do caso clínico é considerado alto, uma vez que a capacidade de armazenar urina na bexiga de um homem é entre 300 e 400mL.

A alternativa correta é a "A".


O volume da bexiga do paciente do caso clínico é considerado alto, uma vez que a capacidade de armazenar urina na bexiga de um homem é entre 300 e 400mL.

13. Sobre qual é a intervenção de enfermagem mais apropriada no caso clínico, assinale a alternativa correta.

A) Orientar o paciente a retornar para o domicílio e ingerir 2.000mL de água para estimular a micção.

B) Comunicar o médico que o paciente está oligúrico.

C) Realizar cateterismo vesical de alívio (CVA) diante da queixa de dor abdominal e observar o paciente em caso de nova retenção urinária.

D) Realizar cateterismo vesical de demora, pois o volume de urina armazenado na bexiga é baixo e o paciente não tem risco de infecção urinária.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


No caso clínico, deve-se optar pelo CVA diante da queixa de dor abdominal do paciente e observar caso ele não consiga urinar de novo espontaneamente.

Resposta correta.


No caso clínico, deve-se optar pelo CVA diante da queixa de dor abdominal do paciente e observar caso ele não consiga urinar de novo espontaneamente.

A alternativa correta é a "C".


No caso clínico, deve-se optar pelo CVA diante da queixa de dor abdominal do paciente e observar caso ele não consiga urinar de novo espontaneamente.

Conclusão

Com base na proposta deste capítulo, o estudo acerca da temática POCUS-ENF possibilitou realizar uma contextualização histórica da criação até a implementação de melhorias no dispositivo médico-hospitalar, para que pudesse haver uma tecnologia portátil, com várias finalidades e de fácil uso, principalmente nos serviços de urgência e emergência.

O estudo possibilitou, de maneira sumária, descrever as principais funcionalidades e usabilidade do US, apesar de se compreender que um estudo aprofundado acerca desse dispositivo, com toda sua historicidade, daria muito mais laudas. Todavia, acredita-se que este capítulo pôde instrumentalizar enfermeiros, não somente do serviço de urgência e emergência, a conhecer as diversas usabilidades clínicas que essa ferramentas tem possibilitado, além de ser um complemento para o gerenciamento do cuidado realizado pelo enfermeiro.

Ressalta-se que, à medida que a comunidade científica, nesse caso, a enfermagem, avança em conhecimentos técnico-científicos, há necessidade de rever paradigmas e, se necessário, modificá-los. Porém, toda essa revolução está alicerçada na educação permanente, que também tem sido uma estratégia que pode ser utilizada dentro e fora das instituições de saúde, com o intuito de levar aos profissionais (enfermeiros) o que há de mais atual sobre uma temática, contribuindo sobremaneira para o avanço da enfermagem baseada nas melhores evidências.

Neste capítulo, contextualizou-se o avanço histórico da utilização do US, conceituando-se e descrevendo-se as principais funcionalidades dessa tecnologia, bem como sua usabilidade. Ainda, o cálculo do volume vesical guiado por US e a descrição das principais aplicações do US realizado pelo enfermeiro no serviço de urgência e emergência foram abordados.

Como contribuição do presente estudo, observa-se que o US, com o passar dos anos, tem possibilitado não somente a área médica, mas outras profissões que atuam à beira do leito junto ao paciente, como a enfermagem, a evoluir como ciência, possibilitando ampliar ações de gerência do cuidado aos pacientes que estão sob sua responsabilidade. Ademais, é notório que, a todo momento, dentro das áreas da ciência da saúde, é preciso romper com os paradigmas anteriores e assumir o paradigma vigente, pautado nas melhores evidências científicas.

O POCUS-ENF se configura como uma prática ainda pouco explorada, podendo ser utilizado por enfermeiros treinados e habilitados como um recurso metodológico resultando em uma prática avançada de enfermagem, pois propicia uma avaliação ampla do paciente, o pensamento e o raciocínio crítico, valorizando a autonomia do enfermeiro e suas capacidades diagnóstica e gerencial.

Como limitações, analisa-se que, no Brasil, ainda se está progredindo quando o assunto é práticas avançadas de enfermagem. O uso do US possibilitou ampliar discussões e reflexões sobre a aplicação dessa tecnologia, e que ela não fique restrita somente a uma categoria, visto que o conhecimento baseado em treinamentos direcionados possibilitará a utilização de maneira objetiva e segura, minimizando, assim, possíveis EAs.

À medida que enfermeiros vão se apropriando, aperfeiçoando e utilizando o US no dia a dia, alicerçados no PE, que direciona as ações do enfermeiro, isso permitirá, em um futuro próximo, a ampliação da utilização dessa tecnologia em todo o território brasileiro, consolidando a enfermagem como uma ciência independente de outras profissões.

Atividades: Respostas

Atividade 1 // Resposta: D

Comentário: De acordo com os artigos 3º e 4º da Resolução COFEN nº 679/2021, o profissional enfermeiro deverá ter capacitação específica em USG para realizar POCUS, sendo vedada a emissão de laudo de USG, bem como não poderá usá-la para diagnóstico nosológico.

Atividade 2 // Resposta: A

Comentário: A primeira afirmativa é falsa porque retenção urinária aguda é um evento agudo doloroso, estando o paciente com a bexiga cheia, palpável ou percutível, e incapaz de eliminar qualquer volume de urina. A segunda afirmativa é falsa porque retenção urinária crônica é o caso de bexiga sem dor que permanece palpável ou percutível após o paciente ter urinado, e esse paciente pode ser incontinente.

Atividade 3 // Resposta: B

Comentário: As indicações do uso do US vesical são confirmar suspeita de retenção urinária; identificar esvaziamento incompleto da bexiga; avaliar volume de urina residual pós-miccional; determinar se a retirada precoce de um cateter vesical foi apropriada, e identificar se um cateter vesical está obstruído no caso de baixo débito urinário.

Atividade 4 // Resposta: D

Comentário: O US tem como benefícios não causar dor ou desconforto, não haver exposição da genitália, poder ser utilizado em adultos e crianças, não havendo risco de infecção ou trauma, além de oferecer resultado imediato, com alto grau de precisão e sem expor o paciente à radiação.

Atividade 5 // Resposta: B

Comentário: Quando os pacientes estão em dieta enteral, o US é utilizado para avaliar o volume gástrico residual, para aferir a taxa de esvaziamento gástrico em pacientes que recebem dieta por CNE.

Atividade 6 // Resposta: D

Comentário: Fatores que dificultam a punção venosa periférica são demográficos (sexo e idade), clínicos (comorbidades, estado nutricional, visibilidade e palpabilidade da rede venosa), relacionados ao dispositivo (calibre e modelo) e habilidade do profissional.

Atividade 7 // Resposta: D

Comentário: A mensuração da VCI-US por enfermeiros que trabalham em unidades de hemodiálise vem sendo descrita como um método não invasivo e rápido para avaliar o status do volume intravascular de um paciente.

Atividade 8 // Resposta: A

Comentário: O US, quando utilizado para mensurar a bainha do nervo óptico, auxilia na detecção de HIC.

Atividade 9 // Resposta: C

Comentário: O protocolo FAST é utilizado em pacientes politraumatizados e com instabilidade hemodinâmica em unidades de emergência e terapia intensiva.

Atividade 10 // Resposta: B

Comentário: O protocolo BLUE ou US pulmonar tem o potencial de detectar alterações como EAP, SARA, pneumonia e pneumotórax.

Atividade 11 // Resposta: D

Comentário: Ao ser aplicada a fórmula matemática de cálculo do volume vesical (T x CC x AP x 0,52), tem-se o volume de urina do paciente do caso clínico = 998mL.

Atividade 12 // Resposta: A

Comentário: O volume da bexiga do paciente do caso clínico é considerado alto, uma vez que a capacidade de armazenar urina na bexiga de um homem é entre 300 e 400mL.

Atividade 13 // Resposta: C

Comentário: No caso clínico, deve-se optar pelo CVA diante da queixa de dor abdominal do paciente e observar caso ele não consiga urinar de novo espontaneamente.

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AUTORES

ANDRÉ DA SILVA BRITES // Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Enfermagem Gerontológica pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói/RJ. Mestre em Educação em Ciências e Saúde pela UFRJ. Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Enfermeiro com Experiência em Saúde do Adulto e Idoso nas Áreas de Emergência, Terapia Intensiva e Gestão em Saúde.

CLÁUDIO JOSÉ DE SOUZA // Graduado em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac (FELM), Rio de Janeiro/RJ. Mestre em Ciências do Cuidado em Saúde pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói/RJ. Doutor em Ciências do Cuidado em Saúde pela UFF. Pós-doutorado em Ciências do Cuidado em Saúde pela UFF. Professor Adjunto da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC) da UFF. Membro e Vice-líder do Grupo de Pesquisas em Cidadania e Gerência na Enfermagem da UFF.

Como citar a versão impressa deste documento

Brites AS, Souza CJ. Uso do ultrassom point-of-care por enfermeiros no contexto da urgência e emergência. In: Associação Brasileira de Enfermagem; Unicovsky MAR, Waldman BF, Spezani RS, organizadores. PROENF Programa de Atualização em Enfermagem: Urgência e Emergência: Ciclo 11. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2024. p. 139–63. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 3). https://doi.org/10.5935/978-85-514-1267-1.C0004