ACIDENTES COM ANDADORES E PORTÕES

Autores deste artigo

• GILBERTO PASCOLAT

• JANAYNE FRANCHESKA MANÇANEIRA

Resumo

A utilização de andadores, apesar das recentes regulamentações sobre a produção e comercialização desses dispositivos, continua a ser um fator extremamente importante para a ocorrência de acidentes e de lesões em pacientes pediátricos que procuram atendimento de urgência. A maior parte dos traumas envolve crianças entre 6 e 15 meses de idade, com lesões que atingem, predominantemente, a cabeça e o pescoço, decorrentes de quedas em escadas, e apresentam um grande potencial de evoluírem para lesões graves. Outro risco associado ao uso de andadores é a exposição a situações como queimaduras e intoxicações. Com relação aos acidentes com quedas de portões, há poucos estudos na literatura, possivelmente, por esse problema não ser relatado em países desenvolvidos. Contudo, no Brasil, esse tipo de acidente é cada vez mais comum e apresenta maior potencial de gravidade, pela desproporção entre o peso do portão e o tamanho dos pacientes pediátricos. Observam-se, assim, contusões graves, incluindo a craniana, em razão do próprio mecanismo da queda do portão sobre o solo, havendo, em geral, mais de uma lesão. Este capítulo tem o objetivo de alertar o leitor a respeito desses acidentes que podem ser evitados, com sugestões para a diminuição de sua ocorrência em pacientes pediátricos.

Palavras-chave

Acidentes; Acidentes domésticos; Acidentes por quedas; Consequências de acidentes; Prevenção de acidentes.