AMILOIDOSE CARDÍACA: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO
In: PROCARDIOL C16V3
Autores deste artigo
- EDILEIDE DE BARROS CORREIA
- ANA CRISTINA DE SOUZA MURTA
- LARISSA VENTURA RIBEIRO BRUSCKY
Resumo
A amiloidose cardíaca (AC) vem sendo reconhecida com uma frequência cada vez maior, principalmente pelos avanços obtidos no diagnóstico não invasivo e no tratamento. Essa patologia ocorre pelo depósito progressivo de proteínas precursoras que se tornam insolúveis, agregam-se a outras proteínas e se depositam como fibrilas amiloides no interstício cardíaco. Os dois subtipos de amiloidose sistêmica que mais frequentemente se depositam no coração são a amiloidose de cadeias leves da imunoglobulina (AL) — uma discrasia de células plasmáticas — e a amiloidose por transtirretina (ATTR). A transtirretina (TTR) é uma proteína produzida pelo fígado, transportadora do ácido retinóico e da tiroxina. Esta última pode se dobrar mal, dissociar-se dos seus monômeros e se depositar, por uma mutação genética — recebendo o nome de ATTR hereditária (ATTRh) — ou por alteração de sua estrutura pelo envelhecimento — chamada de ATTR wild type (ATTRwt). Alta suspeição clínica, alterações eletrocardiográficas e ecocardiográficas bem como na ressonância magnética cardíaca devem levar ao reconhecimento da doença, seguindo-se de exames confirmatórios, a pesquisa de cadeias leves, a cintilografia cardíaca com traçadores ósseos e a biópsia endomiocárdica.
Palavras-chave
Amiloidose cardíaca; Cadeias leves; Transtirretina; ATTRh; ATTR-wt
Detalhes
Título
AMILOIDOSE CARDÍACA: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO
Autores
EDILEIDE DE BARROS CORREIA; ANA CRISTINA DE SOUZA MURTA ; LARISSA VENTURA RIBEIRO BRUSCKY
Assunto / Palavras-chave
Amiloidose cardíaca; Cadeias leves; Transtirretina; ATTRh; ATTR-wt
Editora
Artmed Panamericana
Ano de publicação
2022
DOI
10.5935/978-65-5848-624-4.C0001
Ciclo
16
Volume
3
Páginas
9 - 46
Idioma
pt (padrão do ISO 639)
Copyright
@2022 Artmed Panamericana