AVALIAÇÃO DA GESTANTE INTERNADA COM PRÉ-ECLÂMPSIA

Autores deste artigo

• CAIO RIBEIRO VIEIRA LEAL

• GUILHERME BESE MOREIRA

• JOÃO VÍCTOR ARAÚJO SOUSA

• MÁRIO DIAS CORRÊA JÚNIOR

Resumo

O artigo discute a internação e o manejo inicial de pacientes hospitalizadas com pré-eclâmpsia (PE). A internação é recomendada para pacientes com critérios de gravidade, enquanto a abordagem para casos menos graves é debatida. É importante realizar exames laboratoriais, avaliar a saúde fetal e controlar a pressão arterial (PA) periodicamente nessas situações. O modelo matemático Pre-eclampsia Integrated Estimate of RiSk (fullPIERS) é útil na previsão de riscos maternos, mas não é capaz de prever desfechos neonatais. O controle da PA é fundamental no manejo da PE. Estudos recomendam um alvo de 85mmHg para a PA diastólica (PAD) em pacientes com qualquer tipo de hipertensão na gestação. Diversos agentes anti-hipertensivos podem ser utilizados, como metildopa, nifedipino e labetalol. No caso de hipertensão grave, é necessário um tratamento imediato para prevenir complicações maternas graves. O uso de sulfato de magnésio (MgSO4) é indicado para reduzir riscos e a mortalidade em casos graves de PE.

Palavras-chave

Pré-eclâmpsia; PE; Internação; Critério de gravidade; Pre-eclampsia Integrated Estimate of RiSk; fullPIERS; Controle pressórico; Sulfato de magnésio; MgSO4