CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores deste artigo

• CARMEN LUCIA MOTTIN DURO

Resumo

O acolhimento preconizado pelo Ministério da Saúde a partir da Política de Humanização dos Serviços de Saúde, em 2004, é a diretriz que possibilita a escuta qualificada e a avaliação integral de necessidades de saúde e a análise de vulnerabilidade dos usuários dos serviços de saúde. A classificação de risco (CR) é apresentada como o processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. A partir das mudanças do perfil epidemiológico das demandas das unidades de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS), foi necessário inserir a CR para organizar o atendimento da demanda espontânea na APS. A CR é aplicada pelo enfermeiro, que é considerado o profissional com habilidades para avaliar as condições clínicas e psicossociais dos usuários dos serviços. Nesse sentido, o Conselho Federal de Enfermagem, a partir da Resolução nº 661/2021, estabeleceu a CR como atividade privativa do enfermeiro nos serviços da APS. Neste capítulo, busca-se trazer subsídios para conhecer, por meio de breve histórico sobre o cenário internacional e dos modelos de protocolos de CR, como foi o desenvolvimento do Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR) no cenário nacional.

Palavras-chave

Acolhimento; Triagem; Enfermagem; Atenção Primária à Saúde.