DOENÇA CELÍACA NO IDOSO

Autores deste artigo

• ANA FLÁVIA DE OLIVEIRA LIMA

• POLIANA FERNANDES AMARO

Resumo

A doença celíaca, apesar de ser cada vez mais diagnosticada, ainda representa um iceberg estatístico. Uma maior sensibilização dos profissionais sobre essa doença constitui a forma de reverter esse quadro epidemiológico. Por muitos anos, essa responsabilidade foi encarada como exclusiva dos médicos gastrenterologistas. No entanto, observa-se que, além dos sintomas clássicos gastrintestinais, o paciente, principalmente os idosos, pode manifestar sintomas atípicos, não gastrenterológicos. Formalizado o diagnóstico, o tratamento é simples e consiste na dieta livre de glúten. O paciente, porém, pode apresentar dificuldade de se adaptar a uma nova rotina, e o acompanhamento cauteloso dos médicos e da equipe multiprofissional é essencial para o sucesso da terapêutica, possibilitando, assim, que os celíacos obtenham o controle dos sintomas, reduzindo possíveis complicações e garantindo uma melhora significativa na qualidade de vida.  

Palavras-chave

doença celíaca; idoso; intolerância ao glúten; doenças relacionadas ao glúten; dermatite herpetiforme.