Estimulação hormonal e impacto na Esclerose Múltipla

Autores deste artigo

• MARIA CECÍLIA ARAGON DE VECINO

• FRANCINE WÜRZIUS DE QUADROS

• STEPHANIE JAUQUIN DE ABREU

• CAMILA BATISTA ROSSI

• ISABEL CRISTINA AMARAL DE ALMEIDA

Resumo

A gestação para mulheres com esclerose múltipla (EM) em idade reprodutiva tem sido um desafio nos últimos anos. O diagnóstico de EM foi visto como um obstáculo para a maternidade durante muito tempo. Diversos estudos têm explorado as percepções das mulheres com EM sobre a gestação, abordando preocupações relacionadas ao modo de lidar com as responsabilidades maternas diante das limitações da doença, ao receio de agravar a condição clínica e à possibilidade de transmitir a doença aos filhos. Além disso, muitas mulheres também se preocupam com a infertilidade relacionada ao uso de fármacos modificadores de doença (DMDs) e aos riscos associados aos tratamentos hormonais. Neste capítulo, aborda-se o manejo clínico dessas mulheres e se discutem formas alternativas. Esse tipo estudo é fundamental, visando a auxiliar na conduta de planos reprodutivos. Protocolos mais recentes de reprodução assistida têm se mostrado seguros e apresentam taxas de sucesso semelhantes às de mulheres sem EM. Além disso, o congelamento de óvulos é alternativa viável para mulheres que em fase estável da doença que desejam adiar a maternidade.

Palavras-chave

Gestação; Maternidade; Infertilidade; Esclerose múltipla; EM; Reprodução assistida.