GESTÃO DE ENFERMAGEM NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO

Autores deste artigo

• PATRÍCIA MOITA GARCIA KAWAKAME

• NATHAN ARATANI

• LARISSA DA SILVA BARCELOS

• LUCIANA CONTRERA

• ANDRÉIA INSABRALDE DE QUEIROZ CARDOSO

Resumo

A prática da gestão de enfermagem no sistema prisional brasileiro foi iniciada concomitantemente com a inserção do trabalho em saúde nos presídios do País, a partir da criação do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário (PNSSP), instituído pela Portaria Interministerial MS/MJ n° 1.777/2003, e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) de 2014, que preconizam a implantação de uma unidade de saúde nas penitenciárias brasileiras. Diante desse panorama, neste artigo foi realizada uma abordagem referente à prática da gestão de enfermagem e seus principais instrumentos específicos da gerência, como a cogestão em saúde e o planejamento em saúde no contexto do sistema prisional, em uma perspectiva de edificar esse sistema como protetor da dignidade humana das pessoas envolvidas. O artigo também tem a intenção de proporcionar aos leitores uma real compreensão da responsabilidade pessoal, moral, ética e política do enfermeiro gestor junto à população carcerária, bem como aponta as fragilidades e potencialidades nessa gestão. Além disso, ressalta a satisfação dos trabalhadores e suas estratégias de enfrentamento frente ao sofrimento da equipe de enfermagem no contexto do sistema prisional.

Palavras-chave

Gestão da assistência de enfermagem; Assistência integral à saúde; Políticas públicas em saúde; Pessoa privada de liberdade; Planejamento em saúde.