IMPLICAÇÕES DA RADIOTERAPIA DE PRECISÃO PARA O CIRURGIÃO

Autores deste artigo

• JOÃO LUIS FERNANDES DA SILVA

• TOMÁS YOKOO SOUZA

• RIE NADIA ASSO

Resumo

O conceito de radioterapia (RT) espacial passou a ser usado e associado a novas tecnologias, permitindo modular, de maneira ainda mais apurada, a intensidade da radiação em torno do alvo desenhado, caracterizando o que se chama de radioterapia com intensidade modulada do feixe (IMRT), uma técnica hoje usada praticamente em todos os tipos de tratamento com irradiação externa. Saber onde se encontra o tumor imediatamente ou mesmo durante a aplicação foi uma ferramenta que ainda trouxe mais apuro à radioterapia guiada por imagem (IGRT). Assim, tratar tumores com doses muito maiores e em menor espaço de tempo tornou-se prática rotineira. O conceito de se tratar lesões cerebrais em aplicação única ou em até três a cinco frações, originalmente usado por Leksell e chamado de radio cirurgia (RC), foi então incorporado para vários tumores cerebrais e extracranianos. O uso de isótopos radioativos na forma de sementes, fios e tubos, com o advento da digitalização, permitiu tratamentos exclusivamente nos tumores, de maneira mais rápida e precisa. Todas essas técnicas possibilitam contribuir em vários cenários com a cirurgia, seja neoadjuvante, adjuvante ou intra operatório.  

Palavras-chave

radioterapia; radio cirurgia; terapias neoadjuvantes e adjuvantes.