INTRODUÇÃO ÀS NEOPLASIAS DE CAVIDADE ORAL EM CÃES E GATOS

Autores deste artigo

• CRISTHIAN RENE VARGAS ESTRADA

• ANDRIGO BARBOZA DE NARDI

• JORGE LUIZ COSTA CASTRO

• RAFAEL RICARDO HUPPES

Resumo

Os tumores orais representam entre 1,2 e 10% de todas as neoplasias que acometem as espécies canina e felina, e as neoplasias malignas na cavidade oral representam 53,6% em cães e aproximadamente 58,1% em gatos. O tratamento das neoplasias de cavidade oral baseia-se no diagnóstico histológico do tumor, no tamanho, na localização e no seu estadiamento. A cirurgia é a terapia mais indicada para as neoplasias de cavidade oral; no entanto, também é possível implementar a eletroquimioterapia, a criocirurgia, a quimioterapia neoadjuvante ou adjuvante, a imunoterapia e a radioterapia. Nesse contexto, a escolha do tratamento deve ser muito bem avaliada para cada paciente visando determinar a melhor terapia. O prognóstico das neoplasias de cavidade oral pode ser desde bom até desfavorável, dependendo de alguns fatores, como tipo histológico, tempo de evolução, tamanho, localização, presença de metástase regional ou a distância, entre outros. Assim, pode-se concluir que as neoplasias de cavidade oral, quando não diagnosticadas precocemente, acarretam pior prognóstico ao paciente.

Palavras-chave

Neoplasmas orais; Cirurgia; Fibrossarcoma oral; Melanoma oral