MICRORGANISMOS MULTIRRESISTENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores deste artigo

• TÁGORA DO LAGO SANTOS

Resumo

A resistência antimicrobiana se deve a fatores como alto consumo de antimicrobianos, uso inadequado ou excessivo de antimicrobianos na agropecuária e poluição do meio ambiente em razão do despejo de resíduos de medicamentos no solo ou na água. As unidades de terapia intensiva são o epicentro de resistência bacteriana nas instituições hospitalares, por causa da maior ocorrência de surtos por bactérias multirresistentes. A pandemia da Covid-19 favoreceu a disseminação de microrganismos resistentes a antimicrobianos nos serviços de saúde. Os profissionais de saúde desempenham papel vital na preservação do poder dos medicamentos antimicrobianos. É imprescindível organizar atividades de capacitação para que tais profissionais entendam a importância de manter as medidas de controle de infecção, implementar programas de gerenciamento do uso de antimicrobianos e reforçar as medidas de precaução padrão ? contato, gotículas e aerossóis. O enfermeiro intensivista deve estar atento aos sinais de infecção para sinalizar a suspeição e a necessidade da coleta de culturas. Após o resultado, deve conversar com a equipe médica sobre a sensibilidade e resistência do microrganismo, o que pode determinar descalonamento do antibiótico.

Palavras-chave

Unidade de terapia intensiva; Infecção hospitalar; Resistência antimicrobiana.