PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Autores deste artigo

• TANIA M. SHIMODA SAKANO

Resumo

A parada cardiorrespiratória (PCR) na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) constitui um evento relativamente incomum e apresenta alta mortalidade. As características da PCR nesse cenário são distintas quando comparadas às da que ocorre na sala de parto, onde a reanimação neonatal é recomendada, auxiliando na transição intrauterina para extrauterina. Quando a PCR ocorre fora da sala de parto, como no cenário de UTIN, a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), por meio do suporte avançado de vida em pediatria (SAVP), também pode ser empregada. Os avanços da ciência da ressuscitação nas últimas décadas tornaram-se consistentes a partir da padronização da coleta de dados em RCP, denominada estilo Utstein. Houve maior número de estudos que permitiram o desenvolvimento das diretrizes de RCP. Pelas diretrizes de RCP, a PCR na UTIN constitui um tema em construção e foi identificada como uma lacuna de conhecimento, sendo necessários mais estudos para aprofundar o seu conhecimento e melhorar a sobrevida dos pacientes por ela acometidos.

Palavras-chave

UTI neonatal; PCR; RCP; SAVP; Estilo Utstein