PRINCIPAIS TÉCNICAS DE ANESTESIA REGIONAL PARA CIRURGIAS TORÁCICAS EM CÃES E GATOS

Autores deste artigo

• JUAN CARLOS DUQUE MORENO

• IARA LUIZA MATOS DE LIMA

Resumo

Nos últimos anos, a anestesia regional tem ganhado bastante popularidade na medicina veterinária. A evolução de técnicas executadas às cegas, tendo como referência estruturas anatômicas para técnicas guiadas por localizadores de nervos periféricos ou por ultrassonografia, permitiu avanços na segurança para os pacientes e na eficácia da anestesia regional. O maior investimento dos profissionais em qualificação e equipamentos é outro fator determinante para o avanço da anestesia regional na medicina veterinária. Cirurgias da parede torácica, como toracotomia intercostal e esternotomia, reparo de lesões em tecidos moles e ósseos da parede, procedimentos reconstrutivos e oncológicos são parte da rotina de clínicas e hospitais veterinários de médio e grande porte. É importante para o médico veterinário anestesiologista e cirurgião conhecer e ter capacidade de utilizar opções dessa anestesia que possam reduzir o consumo de anestésicos gerais (gerando maior estabilidade cardiorrespiratória no período perioperatório) e facilitar o controle da dor no período pós-operatório, prevenindo complicações. Neste artigo serão revisadas as principais técnicas de anestesia regional que podem ser empregadas em cães e gatos para anestesia/cirurgia/analgesia da parede torácica, além de trazer a ainda incipiente evidência clínica existente na literatura veterinária.

Palavras-chave

Analgesia pós-operatória; Anestesia regional ecoguiada; Dor torácica; Toracotomia