RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS SOBRE PRESCRIÇÃO DE CORRENTES ELÉTRICAS PARA CONTROLE DA DOR

Autores deste artigo

• JOÃO LUIZ QUAGLIOTI DURIGAN

• JOSIMARI M. DE SANTANA

• ANNANDA OLIVEIRA SANTOS

• JÚLIA AGUILLAR IVO BASTOS

Resumo

Terapias por correntes elétricas estão entre os meios alternativos mais utilizadas para alívio da dor em países como os Estados Unidos da América. O livre comércio de aparelhos portáteis, sua facilidade de manuseio e o baixo custo de administração são os principais fatores que desencadeiam o uso disseminado dessas correntes, inclusive de maneira doméstica. No Brasil, o cenário é um pouco distinto, já que não faz parte da prática profissional usar esses instrumentos sem acompanhamento profissional. Entretanto, há muitas particularidades envolvidas na administração das correntes transcutâneas que não são do conhecimento dos profissionais que atuam na prática clínica, por exemplo. Neste artigo, é feito um apanhado, desde os fatores mecanísticos, a exemplo da neurociência associada a essas correntes, até evidências científicas, passando por parametrização. Além disso, o paciente é abordado como um todo, com suas experiências prévias, preferências, expectativas e crenças. Deixa-se claro o quanto todos esses aspectos fazem parte do quadro clínico do paciente, influenciando, inclusive, nas vias de manutenção da dor, na adesão do indivíduo ao tratamento e, por consequência, na efetividade da corrente. Em suma, este artigo é para o fisioterapeuta que busca se atualizar, enquanto profissional, para que tenha habilidades que o levem à tomada de decisão mais adequada para seus pacientes, respeitando suas individualidades e baseando sua prática em evidências científicas.

Palavras-chave

Estimulação elétrica nervosa transcutânea, Dor, Prática clínica baseada em evidências.