TRATAMENTO DO DIABETES INSÍPIDO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Autores deste artigo

• NILZETE LIBERATO BRESOLIN

• MARIA GORETTI MOREIRA GUIMARÃES PENIDO

• MARIANA GUIMARÃES PENIDO DE PAULA

Resumo

O diabetes insípido (DI) é definido como a incapacidade de concentrar a urina, o que resulta em poliúria e polidipsia. É considerado uma doença rara, com menos de 10% dos casos de natureza congênita. Decorre de produção inadequada do hormônio antidiurético (ADH) pelo hipotálamo ou sua secreção inadequada pela neuro-hipófise, configurando o diabetes insípido central (DIC) ou neurogênico. Pode ter origem genética ou traumática. Também pode resultar da resistência à ação do ADH nos túbulos renais, sendo denominado diabetes insípido nefrogênico (DIN) ou renal. Pode, ainda, resultar de uma degradação do hormônio devida à liberação de vasopressinases pela placenta durante o período gestacional, sendo denominado diabetes insípido gestacional (DIG). Existem autores que consideram a polidipsia primária (PP) como um tipo de DI. O DIC é responsável por mais de 90% dos casos de DI e pode se apresentar em qualquer idade, dependendo da causa. Diagnóstico preciso e abordagem terapêutica adequada têm grande valia, pois evitam episódios de desidratação grave, que, se recorrentes, podem ocasionar danos cerebrais permanentes, deficiência cognitiva, convulsões e atraso no desenvolvimento físico e mental. É necessária uma monitoração cuidadosa dos eletrólitos e do equilíbrio hídrico para pacientes internados com DI.

Palavras-chave

Poliúria e polidipsia; DIC; DIN; DIG; PP