TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Autores deste artigo

• FRANCISCO LUIZ GOMIDE MAFRA MAGALHÃES

Resumo

A embolia pulmonar aguda é a apresentação mais dramática da síndrome do tromboembolismo venoso, cuja forma clínica mais comum é a trombose venosa profunda de membros inferiores, de onde se originam 90% dos trombos que migram e obstruem o leito arterial pulmonar. Isso pode determinar graves alterações ventilatórias e hemodinâmicas ou passar assintomático, dependendo do tamanho e da localização do trombo e da condição cardiopulmonar prévia do paciente. A embolia pulmonar aguda pode ser de alto risco (maciça), de risco intermediário (submaciça) ou de baixo risco (não maciça). Além dos fatores de risco clássicos do tromboembolismo venoso, a COVID-19 mostrou-se um importante fator predisponente, bem como o D-dímero um relevante biomarcador de pior prognóstico dessa síndrome respiratória aguda grave. Ecocardiografia à beira de leito, especialmente para pacientes instáveis, e angiotomografia de tórax são os principais exames de imagem de escolha. Anticoagulação é a terapia-padrão para minimizar o risco de recorrência, e trombolíticos podem ser uma opção se houver instabilidade hemodinâmica causada por choque obstrutivo.

Palavras-chave

Tromboembolismo venoso; Tromboembolismo pulmonar; Embolia pulmonar.