USO DE BIOMARCADORES NO DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DA PRÉ-ECLÂMPSIA

Autores deste artigo

• EDSON VIEIRA DA CUNHA FILHO

• MARIA LAURA COSTA DO NASCIMENTO

• RICARDO CARVALHO CAVALLI

• HENRI AUGUSTO KORKES

• JOSÉ CARLOS PERAÇOLI

• LEANDRO GUSTAVO DE OLIVEIRA

Resumo

A pré-eclâmpsia (PE), por sua etiologia multifatorial e seu acometimento multissistêmico, se apresenta como uma síndrome desafiadora, tanto do ponto de vista diagnóstico quanto prognóstico e terapêutico. A PE corresponde a uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil e no mundo. Por essa razão, seu estudo e adequado acompanhamento se tornam de grande importância para a saúde pública, principalmente em ambientes de baixa e média renda, onde a prevalência das complicações é maior e os recursos são mais escassos. A placenta é o principal componente na etiologia da PE, e as concentrações sanguíneas de fatores angiogênicos e antiangiogênicos liberados pelo sinciciotrofoblasto podem ser utilizados para seu diagnóstico e prognóstico. Proteínas antiangiogênicas, como o soluble fms-like tyrosine kinase 1 (sFLT-1), e pró-angiogênicas, como o placental growth factor (PLGF), estão diretamente e inversamente correlacionadas com o início da doença, respectivamente.

Palavras-chave

Pré-eclâmpsia; PE; Biomarcadores; Soluble fms-like tyrosine kinase 1; sFLT-1; Placental growth factor; PLGF