Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- resumir o tratamento não farmacológico da hipercolesterolemia;
- elencar as principais opções de tratamento farmacológico da hipercolesterolemia.
Esquema conceitual
Introdução
Atualmente, as principais abordagens clínicas farmacológicas e não farmacológicas do tratamento da hipercolesterolemia buscam a redução dos níveis de colesterol da lipoproteína de baixa densidade (em inglês, low-density lipoprotein cholesterol [LDL-c]). Clinicamente, a repercussão da hipercolesterolemia e o seu tratamento em desfechos cardiovasculares foram estabelecidos com fortes evidências após estudos emblemáticos nas décadas de 1970 e 1980, incluindo Coronary Drug Project, Framingham e Multiple Risk Factor Intervention Trial.1−3
A partir desses marcos, o aumento dos níveis de LDL-c foi estabelecido como preditor direto do risco para desfechos de mortalidade e morbidade de doenças cardiovasculares (DCVs). Desde então, a abordagem da dislipidemia tem sido modificada intensivamente, com objetivos de reduções cada vez mais desafiadoras dos níveis séricos de LDL-c, que repercutem na expectativa de vida, na economia de recurso dos sistemas de saúde e na prevenção de eventos cardiovasculares em todo mundo.