Entrar

PROLACTINOMAS RESISTENTES A AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS: MECANISMOS ENVOLVIDOS E ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS

Autores: Luciana Ansaneli Naves, Lidiana Bandeira de Santana, Lucas Faria de Castro, Isabella Naves Rosa, Lucio Vilar
epub-BR-PROENDOCRINO-C14V4_Artigo4

Objetivos

Após a leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar os critérios para a definição de resistência farmacológica a agonistas dopaminérgicos;
  • descrever os mecanismos envolvidos na ligação e ação dos fármacos;
  • indicar o tratamento para pacientes com prolactinomas agressivos e resistentes.

Esquema conceitual

Introdução

Os prolactinomas correspondem a mais de 40% dos adenomas hipofisários, e o seu comportamento biológico pode variar dependendo da idade de início, do sexo e do volume inicial do tumor. Compreendem um grupo heterogêneo de tumores que geralmente possuem crescimento indolente e boa resposta inibitória a agonistas dopaminérgicos. Porém, são um grupo raro de tumores que apresenta crescimento rápido, além de serem radiologicamente invasivos e resistentes ao tratamento farmacológico.

O reconhecimento precoce dos prolactinomas agressivos ainda é desafiador. Todavia, a compreensão dos mecanismos envolvidos na proliferação tumoral pode permitir a introdução de outras opções terapêuticas e a personalização do tratamento desses pacientes. A resistência farmacológica envolve expressão, internalização e meia-vida dos receptores, além de micro-ácido ribonucleico (miRNA), proteínas do citoesqueleto e fatores de crescimento relacionados à angiogênese e sinalização intracelular.

O ajuste de doses dos agonistas dopaminérgicos, a compreensão de suas limitações e efeitos adversos, assim como o uso de outras classes de medicamentos e novas perspectivas terapêuticas serão discutidos neste capítulo.

×
Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login