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ACESSOS CIRÚRGICOS PARA TRATAMENTO DA FRATURA DO ACETÁBULO

Autores: Edson Barreto Paiva , André Soares Rodrigues, Frederico Augusto Alves Costa , Guilherme Albuquerque
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  • Introdução

As abordagens cirúrgicas ao acetábulo são desafiadoras para a maioria dos cirurgiões de quadril. São complexas, exigem muito treinamento e requerem um conhecimento pormenorizado da anatomia local. Os acessos clássicos foram descritos por Letournel e Judet.1 São eles:

 

  • Kocher-Langenbeck (KLKocher-Langenbeck),
  • ilioinguinal,
  • Iliofemoral,
  • iliofemoral estendido.

Os 3 primeiros proporcionam acesso direto a apenas 1 coluna do acetábulo. As abordagens ilioinguinal e iliofemoral permitem acesso à coluna anterior, enquanto que a de KLKocher-Langenbeck expõe melhor as estruturas posteriores. Já a abordagem iliofemoral estendida permite uma boa exposição de todo acetábulo, porém com uma grande dissecção de tecidos moles, o que aumenta a morbidade. Ela está indicada, principalmente, nas chamadas fraturas envelhecidas do acetábulo (> 3 semanas) e em alguns padrões complexos.

Os acessos cirúrgicos ao acetábulo podem ser realizados de forma isolada ou combinada, simultâneos ou em 2 tempos a julgar pelo cirurgião. A escolha do tipo de abordagem e a forma de utilização destes (se única ou combinadas – se simultâneas ou em 2 tempos) é um dos aspectos mais importantes no planejamento cirúrgico dessas fraturas. Os principais determinantes na tomada de decisão são o padrão de fratura, o tempo decorrido desde a lesão até a cirurgia, o grau e a localização do maior desvio da fratura. Baseado nesses fatores, na maioria das vezes, consegue-se selecionar apenas uma única abordagem cirúrgica para a realização da redução e osteossíntese da fratura.

  • Objetivos

Após a leitura deste artigo, o leitor deverá ser capaz de:

 

  • conhecer as abordagens cirúrgicas clássicas ao acetábulo para o tratamento das fraturas dessa região;
  • reconhecer as vantagens, desvantagens, limitações e riscos das cirurgias clássicas ao acetábulo;
  • identificar a melhor opção de acesso cirúrgico baseado no tipo e nos desvios das fraturas acetabulares.
  • Esquema conceitual

ATIVIDADE

1. Na classificação das fraturas do acetábulo, quais os padrões de fraturas elementares? Compare sua resposta com o Quadro 1, a seguir.

 

2. Na classificação das fraturas do acetábulo, quais os padrões de fraturas associadas? Compare sua resposta com o Quadro 1, a seguir.

 

 

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