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INSTABILIDADE DO COTOVELO

Autores: José Carlos Souza Vilela , Luiz Eduardo Moreira Teixeira, Thalles Leandro Abreu Machado, João Paulo Macedo Vilela, Eduardo Louzada da Costa
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  • Introdução

As luxações do cotovelo constituem 10 a 25% de todas as lesões do cotovelo. Das lesões no membro superior, a luxação do cotovelo é a segunda mais frequente, após a do ombro. O mecanismo mais frequente de luxação do cotovelo é de queda ao solo sobre a mão estendida e o cotovelo semiestendido.

Acidentes com veículos motorizados, lesões esportivas e outros mecanismos de alta energia são também responsáveis por uma grande parte das luxações nos indivíduos jovens. A média de idade nos casos de luxação do cotovelo é de 30 anos. Aproximadamente, 90% das luxações ocorrem com desvio posterior ou posterolateral do antebraço em relação ao úmero. Em casos mais raros, o desvio é lateral ou anterior do antebraço. O cotovelo é a segunda articulação, em frequência, a sofrer luxação nos adultos, com incidência anual de 5 a 6 por 100.000.

As fraturas mais frequentemente associadas à luxação do cotovelo são da cabeça do rádio e/ou do processo coronoide da ulna. Ocasionalmente, os côndilos e/ou epicôndilos do úmero estão envolvidos. Quando ocorrem fraturas associadas às luxações, essas são denominadas luxações complexas. Felizmente, a maioria das luxações é simples ou com fraturas marginais de tratamento não operatório.

  • Objetivos

Após a leitura deste artigo, o leitor deverá ser capaz de:

 

  • compreender a biomecânica e a anatomia aplicadas à estabilidade do cotovelo;
  • reconhecer as alterações patológicas mais frequentemente associadas à instabilidade do cotovelo e respectivas propedêuticas e tratamentos;
  • diagnosticar e planejar o tratamento das fraturas associadas às luxações do ombro.
  • Esquema conceitual
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