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TÉCNICAS DE ARTRODESE CERVICAL ALTA

Autores: Luis Eduardo Carelli Teixeira da Silva, Alderico Girão, Gustavo Borges L. de Azevedo, Marcelo Glauber da Silva Pereira
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  • Introdução

A coluna cervical alta é composta pelo atlas (C1) e áxis (C2), vértebras conhecidas pelas suas morfologias atípicas e peculiaridades anatômicas. O termo junção craniovertebral (JCVjunção craniovertebral) corresponde à região formada pela base do crânio, côndilos occipitais, C1 e C2. Cerca de 50% da rotação lateral e flexão-extensão da coluna cervical ocorrem nesse segmento. JCVjunção craniovertebral e coluna cervical alta são termos intercambiáveis e comumente utilizados como sinônimos.

Lesões traumáticas estão entre as principais causas de instabilidade da JCVjunção craniovertebral, porém essa pode ter causas variadas, incluindo desde malformações congênitas, até, entre outras:

 

  • doenças inflamatórias;
  • doenças degenerativas;
  • infecções;
  • neoplasias.

Sintomas vagos podem ser decorrentes dessas lesões, tais como: cervicalgia; cefaleia; limitação do arco de movimento. Uma vez que a origem desses sintomas é diagnosticada como sendo uma patologia da JCVjunção craniovertebral e o tratamento cirúrgico é indicado, o desafio então é a abordagem cirúrgica da região. O manejo cirúrgico da JCVjunção craniovertebral é difícil, devido sua complexidade anatômica e proximidade de estruturas neurovasculares nobres.

As técnicas de fixação e estabilização da JCVjunção craniovertebral evoluíram significativamente nas últimas décadas, acompanhando a melhor compreensão da anatomia e das propriedades biomecânicas dessa região, assim como o desenvolvimento de novos materiais cirúrgicos. Vários métodos de fixação têm sido descritos e usados com sucesso no tratamento das doenças da JCVjunção craniovertebral. Este artigo enfatiza os aspectos técnicos dos diferentes tipos de fixação e fusão da coluna cervical alta e JCVjunção craniovertebral.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de:

 

  • caracterizar a anatomia e biomecânica da JCVjunção craniovertebral;
  • identificar os principais tipos de artrodese da JCVjunção craniovertebral, incluindo suas indicações e técnicas cirúrgicas;
  • selecionar o tratamento e as diferentes formas de aplicação;
  • reconhecer limitações e possibilidades das artrodeses cervicais altas, assim como suas possíveis complicações.
  • Esquema conceitual

ATIVIDADE

1. Sintetize seus conhecimentos sobre a anatomia da junção craniovertebral. Compare sua resposta com o texto a seguir.

 

2. Quais os 4 segmentos das artérias vertebrais na região cervical? Compare sua resposta com o Quadro 2, a seguir.

 

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