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ADRENALINA NA PARADA CARDÍACA: HÁ BENEFÍCIO? UMA REVISÃO INTEGRATIVA ACERCA DO DESFECHO NEUROLÓGICO NESSE CONTEXTO

Lucas Arnaud

Frederico Arnaud

Emilyanne Arnaud

Mateus Albuquerque Azevedo

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar o que as recentes evidências sugerem sobre o uso de adrenalina com a morbidade e a mortalidade neurológica no contexto de parada cardíaca (PC);
  • reconhecer a necessidade de pesquisa por novas intervenções que protejam o cérebro ou mitiguem quaisquer efeitos nocivos da adrenalina e possam melhorar o prognóstico após retorno da circulação espontânea (RCE).

Esquema conceitual

Introdução

A adrenalina (epinefrina) foi descoberta em 18941 e utilizada como arsenal terapêutico na PC em humanos desde 1922.2

A PC continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, e a taxa mediana de sucesso da ressuscitação e da alta hospitalar é de 6,4%.3

A despeito do sucesso da ressuscitação inicial, muitas vítimas ainda vêm a falecer da síndrome pós-parada cardíaca (SPPC) que decorre da gravidade da lesão de isquemia e da reperfusão global secundária à PC.4,5

A SPPC é caracterizada por inflamação sistêmica, instabilidade hemodinâmica e lesão neurológica.6

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