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NAÚSEAS E VÔMITOS NO PÓS-OPERATÓRIO

Mariana Kieling Mozzaquatro

Caroline Frazão Scheffer de Mello

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar e avaliar os fatores de risco de náuseas e vômitos no pós-operatório (NVPO);
  • conhecer a fisiopatologia de NVPO;
  • formular estratégias para prevenir NVPO;
  • tratar NVPO;
  • identificar as consequências de NVPO.

Esquema conceitual

Introdução

Náuseas e vômitos são dois dos eventos adversos mais comuns no pós-operatório.1 Pode ser uma experiência altamente angustiante, e está associada a uma insatisfação significativa do paciente.2 Além disso, a sua ocorrência também está associada a uma permanência mais longa na unidade de recuperação pós-anestésica,3 à admissão hospitalar não prevista e ao aumento dos custos de saúde.4

As diretrizes de consenso atuais recomendam que o uso de antieméticos profiláticos seja adaptado ao risco de o paciente desenvolver NVPO.5 Sem profilaxia adequada, cerca de 30% de todos os pacientes relatam tais sintomas, mas isso pode aumentar para quase 80% na presença de certas características do paciente.6

O benefício da profilaxia de NVPO também precisa ser equilibrado com o risco de efeitos adversos. Em nível institucional, a gestão de NVPO também é influenciada por fatores como custo-efetividade e disponibilidade de fármacos. Dessa forma, reconhecer a importância da sua prevenção e do seu tratamento precoce é essencial para evitar complicações pós-operatórias, melhorar a satisfação do paciente e possibilitar o desenvolvimento de cirurgias com recuperação mais rápida.

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