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AEROSSOLTERAPIA EM VENTILAÇÃO MECÂNICA: RECOMENDAÇÕES E EVIDÊNCIAS

Autores: Jacqueline de Melo Barcelar, Luciana Alcoforado Mendes da Silva, James Fink, Armèle Dornelas de Andrade , Valdecir Castor Galindo Filho
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  • Introdução

O uso dos aerossóis no tratamento das afecções do trato respiratório tem sido relatado ao longo dos séculos, objetivando a deposição direta de diferentes medicamentos no sistema respiratório, com ação rápida e com menores efeitos colaterais quando comparado a outras vias de administração.

Vários fatores podem interferir na deposição dos aerossóis, considerando-se principalmente a aplicação de ventilação mecânica invasiva (VMIventilação mecânica invasiva) ou não invasiva (VNIventilação não invasiva). De acordo com dados reportados na literatura, esses fatores podem ser agrupados em três categorias:

 

  • relacionados ao ventilador mecânico;
  • relacionados ao circuito de ventilação;
  • relacionados aos dispositivos de inalação.

Entre a base de artigos pesquisados, observou-se grande quantidade de estudos in vitro, remetendo à prática da aerossolterapia durante a VM, com nível de evidência 7 e grau de recomendação B. Entretanto, salienta-se a importância do conhecimento por parte dos profissionais de saúde, diretamente ligados à terapia intensiva, dos diferentes fatores que afetam o rendimento dos inaladores e, consequentemente, a deposição pulmonar do aerossol.

  • Objetivos

Após a leitura deste artigo, espera-se que o leitor seja capaz de:

 

  • reconhecer os diferentes dispositivos utilizados na prática clínica durante a aerossolterapia em pacientes submetidos ao uso da VM;
  • identificar os diferentes fatores que interferem na deposição dos aerossóis durante o uso da VM;
  • instituir os principais parâmetros e ajustes necessários para aplicar a aerossolterapia durante o uso da VM;
  • compreender os efeitos advindos da umidificação e do aquecimento do ar inalado durante a VM;
  • identificar as propriedades físicas obtidas por meio da utilização da mistura gasosa composta por 80% de hélio e 20% de oxigênio – o heliox – durante o uso da aerossolterapia em VM;
  • reconhecer os diferentes tipos de adaptadores disponibilizados no mercado para utilização da aerossolterapia através dos nebulizadores e do nebulímetro dosimetrado (metered dose inhalers – MDInebulímetros dosimetrados);
  • identificar os possíveis fatores que podem influenciar no rendimento dos dispositivos de inalação, como tipo de inalador, tempo de inalação, fluxo de gás, volume da solução e volume residual;
  • reconhecer o posicionamento correto dos diferentes tipos de inaladores durante a VM.
  • Esquema conceitual
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