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ANESTESIA EM EMERGÊNCIAS HEMORRÁGICAS OBSTÉTRICAS

Fabricio Dias Antunes

Mayuri Aoyama da Costa

Camilla Sá Menezes Passos

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • resumir as principais causas e os fatores de risco de hemorragia obstétrica;
  • definir as condutas no manejo de casos de hemorragia obstétrica;
  • estabelecer as estatégias de terapia transfusional.

Esquema conceitual

Introdução

Assista aqui a vídeo aula do capítulo.

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A hemorragia obstétrica apresenta-se como uma das principais causas de óbito materno no mundo, sendo grande parte dos óbitos decorrentes de causas evitáveis.1,2 A hemorragia obstétrica severa provoca complicações em 10,5% dos nascidos vivos.1,3

A referida observação parece estar fortemente relacionada a crescentes taxas de cesariana, já que esse tipo de parto se apresenta como uma condição mais comumente associada à atonia uterina, além de ser fator de risco para implantação anormal da placenta em uma próxima gestação.3 Apesar dos esforços, o coeficiente de mortalidade no mundo ainda apresenta índices altos, uma vez que o limite considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 20 mortes a cada 100 mil nascidos vivos.2

As causas hemorrágicas são a segunda principal causa de óbito materno, com uma tendência de aumento dos casos no mundo. Logo, é de fundamental importância a compreensão do assunto e a implemetação de protocolos hospitalares para rápido diagnóstico e manejo adequado dessas pacientes.4

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