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ASMA AGUDA GRAVE EM EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA

Autores: João Carlos Batista Santana, Patricia Miranda do Lago
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer os casos de crianças com asma aguda grave (AAG) em ambiente de emergência pediátrica;
  • instituir um protocolo de atendimento ágil, eficaz e seguro na unidade de emergência pediátrica, visando rápida reversibilidade do quadro de AAG;
  • identificar os casos de AAG refratários ao tratamento, com risco de morte, providenciando sua imediata transferência para unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP).

Esquema conceitual

Introdução

A asma é uma das enfermidades crônicas mais comuns em pediatria. Mesmo assim, há muita dificuldade em uniformizar conceitos, classificações e diagnóstico em relação a essa doença.1–5

Atualmente, a asma é definida como um processo que compromete as vias aéreas inferiores a partir de inúmeros estímulos, respondendo em diferentes graus de severidade com inflamação, hiper-reatividade brônquica e obstrução luminal dessas vias.1–5

Quanto ao tratamento disponível, a maioria das agudizações da asma não necessita de intervenções mais invasivas, contudo os casos mais resistentes e críticos devem ser tratados em unidades de emergência. A abordagem inicial obrigatória é feita com monitoração contínua dos sinais vitais, hidratação e uso da terapêutica convencional de primeira linha (oxigenoterapia, fármaco β2-agonista de efeito broncodilatador, brometo de ipratrópio e corticoide para ação anti-inflamatória).1–6

O conceito de AAG está relacionado com uma crise de baixa resposta à terapêutica convencional e que, dessa forma, indicaria a necessidade de intervenção mais agressiva, com medicações de segunda linha. A AAG que necessita de cuidados intensivos é definida como asma aguda crítica.1–6

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