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ATUALIZAÇÃO EM SUPORTE METABÓLICO E NUTRICIONAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Autores: Artur Figueiredo Delgado, Patricia Zamberlan
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • verificar a importância do diagnóstico nutricional e da condição clínica nutricional no prognóstico da criança e do adolescente gravemente doentes;
  • reconhecer, de forma genérica, os principais métodos de avaliação nutricional;
  • entender a condição de deterioração nutricional aguda (faltering growth) que pode ocorrer durante a internação;
  • estabelecer uma visão crítica sobre as vantagens e as desvantagens da terapia nutricional enteral (TNE) e da terapia nutricional parenteral (TNP);
  • avaliar as perspectivas futuras da terapia nutricional no paciente gravemente doente.

Esquema conceitual

Introdução

Subnutrição e “failure to thrive” ou “faltering growth” agudo na criança gravemente doente são problemas comuns nas unidades de terapia intensiva pediátricas (UTIP) ao redor do mundo.1,2 Crianças com comorbidades ou já previamente desnutridas (subnutridas ou com excesso de peso) são de alto risco para a deterioração de sua condição nutricional durante a internação. Entretanto, crianças e adolescentes eutróficos são, também, potenciais candidatos a um declínio em sua condição nutricional, até mesmo por uma menor preocupação de toda a equipe multiprofissional com sua condição clínica.1,2

A alteração de indicadores antropométricos simples, como peso e índice de massa corpórea (IMC), pode ser um importante alerta para a prevenção dos efeitos clínicos e metabólicos consequentes à deterioração da condição nutricional aguda, durante o período de internação na unidade de terapia intensiva (UTI). A importância da avaliação nutricional sequencial em UTIP é um tópico essencial na discussão de adequação da terapia nutricional no paciente gravemente doente.1,2

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