- Introdução
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O hospital se tornou o principal local de parto no Brasil como reflexo da medicalização da assistência ao parto que ocorreu no decorrer da história. As medidas de intervenção adotadas no trabalho de parto também mudaram gradativamente, de acordo com o aparecimento das evidências científicas, que nortearam as práticas médicas em obstetrícia.
As evidências científicas atuais vêm demonstrando que o excesso de intervenções na assistência ao trabalho de parto pode não contribuir com a melhora de indicadores de saúde relacionados à gestação. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMSOrganização Mundial da Saúde) e o Ministério da Saúde (MSMinistério da Saúde) esforçaram-se para melhorar os indicadores de assistência ao parto, baseados nas melhores evidências encontradas no momento.
O foco deste artigo é abordar a assistência hospitalar ao parto para aprimorar a prática obstétrica baseada em evidências científicas. Neste trabalho, serão abordadas orientações para gestantes de risco habitual (baixo risco).
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- compreender a assistência hospitalar ao parto para aprimorar a prática obstétrica baseada em evidências científicas, na admissão hospitalar, nas fases do parto e no puerpério;
- reconhecer a assistência hospitalar ao parto humanizada e baseada nas evidências atuais;
- reconhecer as fases clínicas do parto e fundamentar a conduta em cada fase com base nas melhores evidências existentes;
- identificar os indicadores de qualidade da assistência e as ações realizadas para melhorá-los.
- Esquema conceitual
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